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Estado de Minas

Taxistas fecham Praça Sete em protesto por mais segurança; PM vai intensificar operações

Em reunião nesta quinta-feira na Cidade Administrativa a Secretaria de Estado de Defesa Social e a PM disseram que vão reforçar a segurança para a categoria. Os profissionais manifestaram fechando o trânsito no Hipercentro


postado em 06/11/2013 20:34 / atualizado em 06/11/2013 21:12

Trânsito ficou bloqueado por mais de uma hora. Para encerrar o protesto, taxista deram um abraço simbólico no Pirulito(foto: Reprodução/BHTrans)
Trânsito ficou bloqueado por mais de uma hora. Para encerrar o protesto, taxista deram um abraço simbólico no Pirulito (foto: Reprodução/BHTrans)
Taxistas fecharam a Praça Sete na noite desta quarta-feira a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em protesto contra a rotina de crimes que categoria está enfrentando. O grupo de cerca de 50 motoristas estacionou carros no entorno da praça e, fora dos veículos, gritaram por mais segurança. As manifestações dos profissionais se intensificaram na noite de terça-feira, depois que o taxista Silvano Alves de Freitas, 63 anos, foi encontrado morto dentro de seu veículo na Avenida Waldyr Soeiro Emrich, no Bairro Diamante, no Barreiro. Segundo a polícia, tudo indica que ele foi vítima de latrocínio.

Ontem os motoristas fecharam a avenida onde aconteceu o crime e, entre outras reivindicações, pediram uma conversa com o governo sobre a situação das segurança. Eles foram recebidos na tarde desta quarta-feira na Cidade Administrativa. Durante o encontro, o governador Antonio Anastasia (PSDB) determinou a intensificação das medidas para coibir a violência contra a categoria. Participaram da reunião o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Sant´Ana; o chefe-geral da Polícia Civil, Cylton Brandão; a comandante do policiamento da Capital, coronel Cláudia Romualdo; o presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efigênio Reis; o presidente da Associação dos Condutores Auxiliares de Táxi, José Estevão e os taxistas José Gonzaga da Silva e Altair de Araújo.

Os motoristas pediram que sejam intensificadas a operações “Para Pedro”, que fiscalizam os táxis, e ouviram da coronel Cláudia que 75 ações desse tipo são feitas por dia na principais ruas da capital. A comandante afirmou que vai estudar a possibilidade de aumentar as operações e as paradas aleatórias a taxistas. O governo também cogitou a possibilidade de implantar aparatos tecnológicos, como câmeras, para ajudar no reforço contra a criminalidade nos táxis.

(foto: Wellington Pedro/Imprensa MG)
(foto: Wellington Pedro/Imprensa MG)


O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efigênio Reis, tem esperança de que o problema começara a ser tratado, mas garanti que as cobranças vão continuar. “Saí da reunião com muita expectativa para que possamos resolver esse problema da violência em Belo Horizonte. O taxista é muito vulnerável e precisa de um sistema de monitoramento eficaz. Tudo o que pudermos agregar na questão de segurança é muito bem-vindo para a categoria”, afirmou.

Para o secretário Rômulo Ferraz, apesar do aumento registrado este ano no volume de operações em relação a 2012, as forças de segurança assumiram compromisso de aumentar as fiscalizações. “Nós reafirmamos o compromisso, sobretudo da Polícia Militar, com relação à intensificação das operações de parada de taxistas. Este ano já houve uma intensificação muito grande, estatisticamente, da operação aqui dentro de Belo Horizonte. Vamos aprimorar com a própria orientação e sugestão dos taxistas. Alguns procedimentos foram sugeridos por parte das entidades, mas com o compromisso firmado de intensificação”, garantiu.

(Com informações de Patrícia Giudice)


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