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Estado de Minas

Tarado do Dona Clara é denunciado pelo Ministério Público

Acusado de molestar diversas jovens vai responder por 10 estupros e pode pegar até 114 anos


postado em 07/11/2013 06:00 / atualizado em 07/11/2013 06:41

Marcel Barbosa dos Santos foi detido depois de uma série de denúncias de vítimas(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Marcel Barbosa dos Santos foi detido depois de uma série de denúncias de vítimas (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

 

O assistente administrativo Marcel Barbosa dos Santos, de 30 anos, pode ser condenado à pena máxima de 114 pelos estupros de pelo menos 10 jovens, com idades entre 12 e 21 anos, no mês passado, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, ele é acusado oito vezes pelo crime previsto no artigo 213, referente a violência sexual contra seis adolescentes e duas adultas, e ainda foi incluso no artigo 217, por serem as vítimas menores de 14 anos – duas pré-adolescentes de 12 e 13 anos. A pena mínima, no caso, seria de 69 anos.

Caberá ao juiz da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte definir se acata a denúncia apresentada pelo promotor Renato Bretz Pereira e abrir processo criminal. O caso corre em segredo de Justiça. Marcel, que ficou conhecido como o “tarado do Dona Clara”, em referência ao bairro em que ocorreu a maioria dos ataques, foi preso no dia 29. No começo da semana ele teve convertida a prisão temporária em preventiva. O acusado foi encaminhado a uma cela em ala especial do Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, onde deve permanecer durante a fase processual, caso a Justiça não revogue a preventiva.

Segundo o MP, somente no dia 23, no curto espaço de 20 minutos, o assistente administrativo atacou quatro garotas, de 12, 13, 16 e 17 anos, no começo da manhã, quando seguiam para a escola, no Dona Clara. Em três casos ele agiu da mesma forma: se aproximou das vítimas em uma motocicleta e as pegou pelas costas. Depois de imobilizá-las, passou as mãos nas partes íntimas das vítimas. No mesmo bairro, mas em outra data, ele atacou outra adolescente, de 15 anos. Os outros crimes ocorreram nos bairros Jaraguá (três vítimas de 16, 17 e 21 anos); no Liberdade (uma de 17); e no Ouro Preto (uma jovem de 19 anos).

No dia em que foi preso, na sede do 13º Batalhão da PM, ele foi reconhecido por 27 mulheres. A Polícia Civil concluiu um inquérito, na sexta-feira, em que responsabiliza Marcel Santos por 14 ataques, apesar de o Ministério Público ter limitado a denúncia a 10 casos. A família do acusado pediu ao advogado Marco Antônio Siqueira para defendê-lo. Siqueira não confirma se vai assumir a defesa, mas admitiu que esteve no presídio para uma entrevista com Marcel.

Embora desconheça o processo, o advogado considerou que o assistente administrativo demonstra ser uma pessoa desequilibrada. “Ele chora copiosamente ao narrar os ataques e se diz o pior dos seres humanos, afirmando ter perdido o gosto pela vida”, contou. Para Siqueira, somente por meio de perícias será possível constatar se Marcel Santos sofre distúrbios psíquicos.


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