Jornal Estado de Minas

Funcionários da Fhemig fazem manifestação em frente a Maternidade Odete Valadares

Os funcionários estão em greve desde a última segunda-feira. O grupo pretende paralisar um hospital por dia

João Henrique do Vale
Servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) que estão em greve há quatro dias fazem um novo protesto nesta quinta-feira na Avenida do Contorno, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, em frente a Maternidade Odete Valadares
Aproximadamente 150 pessoas estão no local com faixas e cartazes com as reivindicações da categoriaHouve um princípio de tumulto com a Polícia Militar (PM), mas ninguém foi detidoNessa quarta-feira, os manifestantes se reuniram com o Governo de Minas, porém, não houve acordo.

Desde a última segunda-feira, os servidores estão realizando protestos em hospitais de Belo Horizonte que são administrados pela FhemigA Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg) fez diversas denúncias sobre a Maternidade Odete ValadaresSegundo a associação, funcionários afirmaram que, devido às chuvas, seis leitos da unidade de saúde tiveram de ser fechados“Eles relataram que os locais estavam cheios de goteiras e com falta de condição de trabalho”, afirma Mônica Abreu, uma das representantes do sindicatoDe acordo com a Fhemig, não houve o fechamento dos leitosAs alas foram remanejadas para que aconteça obras no telhado da unidade, que está sendo trocado.

Alguns manifestantes também se concentraram na frente do Hospital João XXIIIA categoria reivindica a volta da carga horária de 30 horas – atualmente 40 -, e reajuste salarialNessa quarta-feira, houve uma reunião com representantes do governo que terminou sem acordo
“Eles não apresentaram propostasSobre as 30 horas, ofereceram apenas para um quinto dos trabalhadoresSobre o aumento salarial, nem quiseram conversar”, explica Mônica Abreu.

Conforme a Fhemig, a paralisação desta quinta-feira não prejudicou o atendimento nos hospitais