A polícia está à procura de um suposto pastor que aplicou um golpe nesta sexta-feira em Juiz de Fora, na Região da Zona da MataA vítima, um empresário de Rondônia, de 50 anos, afirmou à Polícia Militar (PM) que entrou em contato com o estelionatário para pedir um empréstimo de R$ 1,2 milhãoO homem exigiu um repassasse US$ 90 mil, como forma de garantir o empréstimoO criminoso entregou a maleta com o dinheiro em um hotel no Centro da cidade e saiu com os dólaresQuando abriu a bolsa, o empresário teve uma surpresaApenas R$ 1,3 mil eram verdadeiros, o restante das notas eram falsasNinguém foi preso

A vítima informou a PM que conheceu o suspeito e outro amigo durante uma viagem a São Paulo, porém, afirmou que haviam perdido contatoHá 15 dias, o empresário, que está passando por dificuldade financeira, ligou para o suposto pastor e pediu um empréstimoNa ocasião, acertaram que o dinheiro, R$ 1,2 milhão, seria entregue nesta sexta-feira em um hotel localizado na Avenida Getúlio Vargas

Por volta das 10h, a vítima se encontrou com o golpista, que tem aproximadamente 60 anos, no restaurante do hotelDurante a conversa, o estelionatário recebeu a quantia de US$ 90 mil e entregou uma maleta preta com o dinheiro solicitado ao empresárioEm seguida, deixou o local

De acordo com a PM, a vítima relatou que subiu para o apartamento para tentar abrir a maleta, com sistema de senhaComo teve dificuldades, ligou para o suposto pastor para verificar quais os números que abririam a malaO estelionatário chegou a atender e passou o segredo, porém, o empresário não conseguiu abrir o material

Depois de várias tentativas, a vítima forçou a fechadura da maletaDentro estavam notas de US$ 100Conforme a PM, somente as primeiras cédulas eram verdadeiras, o que totaliza R$ 1,3 milO restante do dinheiro era falsoEm algumas notas, foram encontradas as frases: “Nota sem valor” e “Jogos de mesa”

O empresário chegou a ligar para o suposto pastor em três diferentes númerosMas, ninguém atendeuEle fez um boletim de ocorrência e foi encaminhado para a delegacia da Polícia Federal (PF), que vai investigar o caso