Para Evandro Silva, integrante do movimento, é importante que a população tome ciência dos abusos cometidos contra os gatos, cachorros, galinhas, passarinhos e outros bichos no Mercado Central de BH"Eles ficam confinados em ambientes insalubres, em gaiolas pequenas, e são tratados sem nenhum respeito, como se fossem uma mercadoria qualquer", disse.
Luiz Carlos Braga, superintendente do Mercado Central, disse que o movimento contra este tipo de comércio no mercadão é antigo, e de 2006 para cá já foram feitas duas tentativas para se aprovar projetos municipais que proíbam ali a venda de animais e aves, mas foram rejeitadas"Aqui, todos os que se dedicam a este comércio têm alvará de localização, alvará sanitário, registro no IBAMA e no IMA, e o que é mais importante: temos uma médica veterinária para cuidar dos animaisAlém do mais, a média de permanência deles aqui é no máximo uma semanaPor que então se falar de maus tratos?".