Jornal Estado de Minas

Comerciantes do Centro de BH cobram mais segurança

Lojistas falam da presença grande de moradores de rua e usuários de drogas na região. Eles também que o Hipercentro volte a ser tomado por camelôs

Coronel Cláudia Romualdo, representantes dos comerciantes e outras autoridades na reunião de hoje - Foto: Maria Tereza Correia/EM/DA Press


O aumento da população de rua no Centro de Belo Horizonte, o retorno dos camelôs às ruas e o impacto das manifestações populares nas lojas foram tema de uma reunião nesta terça-feira entre comerciantes e autoridades de segurança na manhã desta terça-feira

De acordo com a Câmara dos Dirigentes Logistas da capital (CDL/BH), o presidente da entidade, Bruno Falci, alertou que o a maior quantidade de moradores de rua no Hipercentro exige o monitoramento das políticas publicas de segurança da cidade, pois há muitos criminosos infiltrados entre eles

O deputado estadual Paulo Lamac (PRT) também alertou para o consumo de drogas entre os andarilhosA comandante de policiamento da capital, coronel Cláudia Romualdo, informou que a Prefeitura de Belo Horizonte vai elaborar um levantamento da população de rua da capitalEsses dados permitirão que as autoridades elaborem uma forma de lidar com o fenômeno social

A comandante de policiamento da capital destacou o trabalho da Polícia Militar durante as manifestações de junho, que causaram muitos prejuízos aos comerciantes que tiveram lojas depredadasSegundo ela, o objetivo da polícia é fazer com que as manifestações aconteçam da forma mais pacífica possível, coibindo atos de vandalismoO presidente da CDL/BH também voltou a falar sobre a atuação de camelôs nas ruas do Centro de BH e pediu que a Prefeitura intensifique as ações para coibir a prática