Jornal Estado de Minas

Servidores estaduais da saúde acampam na frente do prédio da Fhemig

A categoria quer um encontro com o governo do Estado para debater a campanha salarial

João Henrique do Vale
Servidores estaduais da saúde fazem um protesto em frente ao prédio da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) na Alameda Álvaro Celso, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte
A categoria quer um encontro com o governo do Estado para debater a campanha salarialO grupo, que segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) tem 150 pessoas, vai ficar acampado na porta da instituição

A ação foi definida durante uma reunião da categoria que aconteceu nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)A principal reivindicação é a a inclusão dos ex-bolsistas das Colônias para recebimento da gratificação complementar “Na semana passada o governo anunciou que estaria dando 25 % de reajuste salarial em 2014 e mais 20% em 2015Porém, o que eles estão fazendo é tirando da nossa gratificação, que levamos para a nossa aposentadoria, e incorporando no salário”, explica a diretora do Sind-Saúde, Neuza de Freitas.

O grupo chegou a acampar dentro do prédio, porém resolveram deixar o local depois de serem recebidas pela diretora de gestão de pessoas da Fhemig, Flávia Queiroz“Vamos ficar acampados com barracas e tudoAmanhã, um novo grupo vai vir para cáVamos ficar até sermos atendido”, diz FreitasOs servidores ainda reinvindicam a incorporação de 30 horas, que atualmente é 40 horas, e vale transporte

Em nota, o Governo de Minas afirmou que não vê motivos para as novas manifestações de entidades que representam os servidores da Saúde, pois já atendeu a diversas reivindicações apresentadas pela categoria
Informou também que está aberto ao diálogo com as entidades representativas dos servidoresSegundo o documento, todas as demandas serão analisadas

Greve

Os Fhemig fizeram uma paralisação que durou 11 diasA categoria fechou um acordo com o governo, na última quinta-feira, aceitando incorporar ao salário base a gratificação complementarOs funcionários reivindicavam a volta da jornada para 30 horas, aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho