Um medicamento que pode ter contaminado 31 pessoas, sendo 15 no Paraná e outras 16 em Minas Gerais, foi suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produto suspeito é o remédio gluconato de cálcio a 10% fabricado pela indústria Isofarma, que tem sede no Ceará. Ele é usado na nutrição parenteral que é uma solução manipulada e preparada com os elementos necessários à alimentação de pacientes em condições especiais.
Para evitar novas infecções, a Anvisa determinou, em medida cautelar, a suspensão da comercialização e o uso do lote 33336501 do produto em todo o território nacional. A determinação foi publicada nessa quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU). Um comunicado foi enviado a todas as vigilâncias sanitárias para que identifiquem qualquer suspeitas de casos de infecção que possam estar relacionadas à nutrição parenteral.
As vigilâncias sanitárias de Minas Gerais e Paraná interditaram de forma cautelar as três empresas que manipulam o produto. As empresas são: Nutro Soluções Nutritivas, do Paraná, e Famap- Nutrição Parenteral e Grupo Aporte- Produtos Nutricionais, de Minas Gerais. O EM.com.br entrou em contato com as empresas, mas ninguém foi encontrado.
Nutrição parenteral
A nutrição parenteral é uma solução manipulada e preparada com os elementos necessários à alimentação de pacientes em condições especiais, tanto em regime hospitalar, como ambulatorial ou domiciliar. Por ser um produto feito de acordo com as necessidades de cada paciente, a composição do nutriente muda caso a caso.