Na manhã deste domingo, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o delegado de plantão que colheu o depoimento de Renata vai encaminhar, nesta segunda-feira, a ocorrência para a 4ª Delegacia Centro, onde deve ser instaurado inquérito para investigar o rapto da criançaA sede das investigações, no entanto, pode mudar de endereço, dependendo do desdobramento das apuraçõesSe houver pista de sequestro, confirmado por pedido de resgate, o Departamento de Operações Especiais (Deoesp) ficará com o casoSe houver suspeita de tráfico de criança, a Polícia Federal é a corporação com competência para fazer as investigaçõesHá ainda a hipótese de que o rapto seja tratado pela Delegacia de DesaparecidosPoliciais civis estão nas ruas de Belo Horizonte fazendo buscas, segundo informou a assessoria de imprensa da corporação.
Sem dormir
Johney disse que ele e a mulher ainda não conseguiram dormir depois do rapto do único filho do casal“A todo momento chega alguém ou então liga para saber notícias”, justificou
Ele também contou que a mulher só entregou o filho porque “ficou em estado de choque”“Ela disse pra mim que ficou chorando e que a mulher ficou puxando o nosso filho do colo dela e, com medo de machucar ele (sic), ela acabou soltando ele (sic)”, relatou o vigilante.
Entenda o caso
A funcionária de uma rede de fast food, Renata Soares da Costa, disse que foi abordada por um casal de orientais, por volta da 1h40 desse sábado, que estavam acompanhados de identificado por ela como brasileiroOs três teriam levado o filho de dois meses dos braços dela O rapto aconteceu próximo à passarela do metrô da Estação da Lagoinha, no Centro de BHSegundo Johney, a esposa estava vindo de Metrô da Estação Eldorado, em Contagem, onde o casal mora, para ir ao centro de compras Oiapoque para comprar uma blusa para a cunhada de 15 anos.
Conforme as informações passadas por Renata aos militares, o casal a cercou na ruaO brasileiro, que estava armado, acompanhando os orientais durante a abordagem, disse para Renata entregar a criança senão levaria um tiro
Renata, que estava sem celular, disse ter comprado um cartão telefônico para ligar para o maridoO casal resolveu ligar para o 190Os militares foram até o local onde Renata estava e, e enquanto isso, o marido teria se deslocado de Contagem para acompanhar a ocorrência em BH