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Estado de Minas

Prefeitura de Belo Horizonte vende espaço aéreo


postado em 27/11/2013 06:00 / atualizado em 27/11/2013 06:52

Prefeitura pediu ao Legislativo autorização para concessão de 325 metros quadrados no ar entre os prédios da Cemig e da Forluz(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Prefeitura pediu ao Legislativo autorização para concessão de 325 metros quadrados no ar entre os prédios da Cemig e da Forluz (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

Belo Horizonte está perto de ter sobre uma via pública uma passarela de ligação entre dois prédios. O prefeito Marcio Lacerda enviou nesta semana projeto de lei que autoriza a concessão do espaço aéreo da Avenida Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul, para a construção de uma passagem suspensa entre a sede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o prédio, ainda em obras, da Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), ligada à Cemig. A justificativa principal para a autorização é arrecadar recursos para a requalificação do Conjunto Urbano da Avenida Barbacena.

Os dois edifícios ficam situados um de frente ao outro, em lados opostos da avenida, entre as ruas Gonçalves Dias e Alvarenga Peixoto. Responsável pelas ações de seguridade social da estatal, a Forluz conta com mais de 21 mil beneficiários. A passarela está projetada para ter 325 metros quadrados.

Mas, para sair do papel, o projeto, que começou a tramitar na segunda-feira na Câmara Municipal, precisa de ser aprovado pelo Legislativo e também pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. Se depender do prefeito, não haverá problemas para a construção. “Contribui-se, assim, de uma só vez, para o aprimoramento na prestação de serviços públicos essenciais e para a valorização do patrimônio cultural, ambiental e paisagístico do Conjunto Urbano”, aponta o prefeito Marcio Lacerda na justificaiva do projeto.

CONTRAPARTIDA
A condição para a concessão do uso espaço público aéreo seria a contrapartida financeira para ações de requalificação do Conjunto Urbano Avenida Barbacena e Adjacências. O valor será calculado com base na área construída e no valor de venda do metro quadrado na região, um dos mais nobres da capital.

Outro requisito é a adoção pela Cemig e a Forluz de toda a extensão dos canteiros centrais da avenida, da Praça Carlos Chagas, a Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, até a Avenida do Contorno, no Bairro Barro Preto.

Em um dos trechos do canteiro central, estão os cerca de 50 fícus atingidos pela mosca branca, praga de difícil combate. O Estado de Minas entrou em contato com a Cemig e a Forluz, que não forneceram detalhes sobre o projeto.


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