De acordo com o advogado da família, Diogo Emanuel Domingos, o homem é morador da região e trabalha na área de agronegócio, mas não tem nenhuma relação com os parentes da menina. “Ele me procurou e disse que estava comovido por causa do tempo que já se passou sem nenhum sinal da Emily. Como ele sabe que a família não tem condições financeiras para isso, resolveu fazer a oferta esperando estimular alguém que tenha alguma informação e está com medo de falar”, conta.
Nesta manhã, Diogo comunicou à Polícia Civil oficialmente sobre a promessa de recompensa, enviando um ofício para ser formalizado no inquérito. “Confiamos na competência da doutora que está á frente do caso, creio que ela já esteja seguindo algum caminho e nos trará novidades em breve”, acrescenta.
Segundo um tio de Emily que não quis se identificar, todos os parentes da garota estão muito agradecidos com a ajuda do empresário. “A essa altura, seis meses depois do sumiço dela e sem nenhum esclarecimento, qualquer ajuda é muito bem vinda. Talvez essa recompensa desperte o interesse de alguém que saiba de algo e nos ajude”, disse.
A delegada responsável pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Minas Gerais, Cristina Coelli Cicarelli Masson, informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Polícia Civil não tem nenhum envolvimento com a oferta. Além disso, a delegada ressaltou que, apesar de ter boa intenção, a atitude do empresário pode ser prejudicial para as investigações, uma vez que pessoas interessadas no dinheiro podem fornecer informações erradas.
A Polícia Civil informou, ainda, que as investigações prosseguem, mas ainda não há novidades do caso para serem divulgadas.
Relembre o caso
Emily desapareceu na tarde de 4 de maio quando brincava sozinha na porta de casa, na pacata cidade de Rio Pardo de Minas. Nenhuma pessoa testemunhou o momento em que a criança saiu do local. Policiais do município chegaram a levantar várias linhas de investigação. Uma das suspeitas recaiu sobre o pai e a madrasta da garota, mas nenhum vestígio foi encontrado. .