A defensora de Renata, Claudinéia de Souza Gonçalves de Araújo, argumentou no pedido que ela tem bons antecedentes“Ela tem o direito por ser ré primária, tem bons antecedentes, não é dotada de periculosidade e tem o direito da criança ser amamentada em seio materno”, afirmaAraújo tenta outras tipo de punição“A prisão é usada na última alternativaTemos algumas medidas cautelares que podem substituir a prisão”
A mãe da criança procurou a polícia por volta de 14h de sábado quando ela foi ao Centro de BH comprar um presente para a cunhadaRenata disse que foi abordada por um casal de orientais, que estava acompanhado de um brasileiro armadoOs três tomaram o bebê do colo da mãe e fugiram em um carro pretoNa versão da mulher, o rapto teria acontecido próximo à passarela do metrô da Estação da Lagoinha, no Centro de BH
Nesta segunda-feira, a Polícia Civil pressionou a mãe da criança depois de receber uma denúncia anônimaConforme o delegado Vanderson Gomes, chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), Renata confessou o crime e disse que entregou o bebê para um casal do Rio de Janeiro nas imediações da rodoviária de Belo Horizonte na tarde do último sábadoA Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro foi acionada e conseguiu encontrar a criança em uma casa em Vila Valqueire, entre Jacarepaguá e BanguUm casal de adolescentes foi detido
Segundo a advogada, Renata está doente“Ela está com quadro de depressãoVamos pedir uma perícia médica com especialistas psiquiatras para comprovar a doença”, disseConforme a defensora, a mãe do bebê está “chorosa, abatida e sente muita falta do filho”.