De acordo com o processo, em abril de 2011, um funcionário da Copasa encontrou uma ossada e órgãos viscerais de um cadáver humano em decomposição no principal reservatório de água da regiãoConforme o processo, toda a população de São Francisco ingeriu água contaminadaConsta nos autos que, a consumidora pediu restituição das tarifas pagas à companhia e ainda indenização pelas chacotas gerados pelo fato “constrangedor, vergonhoso, nojento, desgostoso, repugnante e vexatório”
A Copasa se manifestou no processo dizendo-se vítima de alguém que jogou os restos mortais no reservatório e que deveria ser apurada essa responsabilidadeA companhia pediu, assim, a suspensão do processoA concessionária disse que fazia 136 coletas mensais de amostras de água em diversos pontos de distribuição, espalhados por todo o município, conforme portaria do Ministério da SaúdeReafirmou que os reservatórios ficam cercados com arame farpado, estando sinalizados e com tampas fechadas a cadeados.
Ainda conforme o processo, a Copasa relatou que durante inspeção de rotina foram encontrados os restos mortais dentro de um dos reservatórios do Centro de Reserva de Água Tratada e, imediatamente foi acionada a Polícia Militar que fez boletim de ocorrência e a Polícia Civil para as providências legaisLogo depois, a empresa descarregou todas as redes alimentadas por essa unidade e após liberação da área pelas autoridades policiais, foram iniciados os procedimentos de limpeza e desinfecção
Mesmo assim, a Justiça considerou que houve negligência da Copasa