O Juiz da Vara de Inquéritos acatou o pedido da defesa da gerente de lanchonete Renata Soares da Costa, de 19 anos, que confessou ter doado o próprio filho de dois meses de idade, e concedeu a liberdade provisória. Nessa quinta-feira, a mulher contou que entregou a criança a um casal do Rio de Janeiro porque tem dúvidas quanto à paternidade do garoto. Ela segue presa no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte, e pode ser solta a qualquer momento.
O pedido de liberdade provisória foi feito nessa quarta-feira. A defensora de Renata, Claudinéia de Souza Gonçalves de Araújo, argumentou que a gerente é ré primária, tem bons antecedentes, não é dotada de periculosidade e tem o direito da criança ser amamentada em seio materno. A advogada também argumentou que sua cliente poderia ser punida com outra medida que substituísse a prisão. O em.com.br tentou entrar em contato com a defesora, mas o telefone estava desligado. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que, até as 15h, Renata continuava presa.
Depois de confessar que doou o filho porque tem dúvida sobre quem é o pai da criança, o vigilante Johney Lima Santos Nulhia, de 24 anos, realizou um exame de DNA. Mesmo depois do depoimento da mulher, a Polícia Civil não descarta a existência de outros motivos para a simulação do sequestro. Por isso, a corporação vai seguir com o inquérito, incluindo a realização de diligências no estado do Rio de Janeiro.
Entenda o caso
A mãe da criança procurou a polícia por volta de 14h de sábado, quando estava no Centro de BH para comprar um presente para a cunhada. Renata disse que foi abordada por um casal de orientais, que estava acompanhado de um brasileiro armado. Os três tomaram o bebê do colo da mãe e fugiram em um carro preto.
Na versão da mulher, o rapto aconteceu próximo à passarela do metrô da Estação da Lagoinha, no Centro de BH. A mãe desceu do trem, andou pela passarela de pedestres até a esquina das ruas 21 de Abril com Oiapoque, na região dos shoppings populares.
Na última segunda-feira, a Polícia Civil pressionou a mãe da criança depois de receber uma denúncia anônima. Conforme o delegado Vanderson Gomes, chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), Renata confessou o crime e disse que entregou o bebê para um casal do Rio de Janeiro nas imediações da rodoviária de Belo Horizonte, na tarde do último sábado.
Depois da confissão da mãe, a polícia mineira acionou a Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro. Com as informações, os agentes conseguiram encontrar a criança em uma casa em Vila Valqueire, entre Jacarepaguá e Bangu. O casal de adolescentes foi detido.
Segundo a Polícia Civil, a negociação da entrega da criança aconteceu através de um site. Desde o dia 4 de novembro, Renata trocou 97 e-mails com o casal carioca que recebeu o bebê.
O pedido de liberdade provisória foi feito nessa quarta-feira. A defensora de Renata, Claudinéia de Souza Gonçalves de Araújo, argumentou que a gerente é ré primária, tem bons antecedentes, não é dotada de periculosidade e tem o direito da criança ser amamentada em seio materno. A advogada também argumentou que sua cliente poderia ser punida com outra medida que substituísse a prisão. O em.com.br tentou entrar em contato com a defesora, mas o telefone estava desligado. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que, até as 15h, Renata continuava presa.
Depois de confessar que doou o filho porque tem dúvida sobre quem é o pai da criança, o vigilante Johney Lima Santos Nulhia, de 24 anos, realizou um exame de DNA. Mesmo depois do depoimento da mulher, a Polícia Civil não descarta a existência de outros motivos para a simulação do sequestro. Por isso, a corporação vai seguir com o inquérito, incluindo a realização de diligências no estado do Rio de Janeiro.
Entenda o caso
A mãe da criança procurou a polícia por volta de 14h de sábado, quando estava no Centro de BH para comprar um presente para a cunhada. Renata disse que foi abordada por um casal de orientais, que estava acompanhado de um brasileiro armado. Os três tomaram o bebê do colo da mãe e fugiram em um carro preto.
Na versão da mulher, o rapto aconteceu próximo à passarela do metrô da Estação da Lagoinha, no Centro de BH. A mãe desceu do trem, andou pela passarela de pedestres até a esquina das ruas 21 de Abril com Oiapoque, na região dos shoppings populares.
Na última segunda-feira, a Polícia Civil pressionou a mãe da criança depois de receber uma denúncia anônima. Conforme o delegado Vanderson Gomes, chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), Renata confessou o crime e disse que entregou o bebê para um casal do Rio de Janeiro nas imediações da rodoviária de Belo Horizonte, na tarde do último sábado.
Depois da confissão da mãe, a polícia mineira acionou a Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro. Com as informações, os agentes conseguiram encontrar a criança em uma casa em Vila Valqueire, entre Jacarepaguá e Bangu. O casal de adolescentes foi detido.
Segundo a Polícia Civil, a negociação da entrega da criança aconteceu através de um site. Desde o dia 4 de novembro, Renata trocou 97 e-mails com o casal carioca que recebeu o bebê.