De acordo com a Polícia Civil, o esquema da quadrilha funcionava da seguinte formaO grupo falsificava carteiras de motoristas internacionais e passaportes para demonstrar que a pessoas teria residido no exteriorEm seguida, conseguiam a autentificação e pediam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
Para não deixar vestígios, os bando contava com a ajuda do investigador da polícia civil e do técnico administrativo que têm acesso ao sistema do DetranConforme a corregedoria da corporação, a quadrilha cobrava entre R$ 500 e R$ 4 mil por cada documento
A corregedoria começou a investigar o caso e montou a operação desencadeada na manhã desta sexta-feiraAo todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em imóveis da Grande BH e Centro de Formação de CondutoresAlém do investigador e do técnico do Detran, o dono de uma auto-escola e quatro homens apontados como agenciadores foram presos
De acordo com o sub-corregedor Elder D'ângelo, a investigação vai continuar para poder identificar novos suspeitos“A investigação está sendo desenvolvidaCertamente teremos mais pessoas sendo presas”, explicaO sub-corregedor não descarta que outros policiais estejam envolvidos com a organização criminosa
Segundo a corregedora Agueda Bueno Nascimento, as pessoas que compraram as habilitações também serão responsabilizados“Ao final da investigação, se constatada a ação fraudulenta essas carteiras perderão a validade e a pessoa também responderá por crime”, afirma