(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Policiais acusados de duas mortes no Aglomerado da Serra serão julgados na sexta

Jonas David Rosa e Jason Ferreira Paschoalino são acusados de assassinar tio e sobrinho a tiros em fevereiro de 2011,


postado em 04/12/2013 19:07 / atualizado em 04/12/2013 20:50

 Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa respondem por homicídio duplamente qualificado e de posse irregular de dois revólveres(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press e Renato Weil/EM/D.A Press)
Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa respondem por homicídio duplamente qualificado e de posse irregular de dois revólveres (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press e Renato Weil/EM/D.A Press)

Serão julgados na sexta-feira, às 8h39, no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette em Belo Horizonte, os ex-policiais militares acusados da morte de dois moradores no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Jonas David Rosa e Jason Ferreira Paschoalino, acusados de assassinar tio e sobrinho a tiros em fevereiro de 2011, estão presos respectivamente na Penitenciária Jason Soares Albergaria, no Bairro Primavera, em São Joaquim de Bicas, na Grande BH.

A sessão do júri será presidida pelo juiz Ronaldo Vasques. O Ministério Público será representado pelo promotor Christiano Leonardo Gonzaga Gomes. A previsão é de que sejam ouvidas 20 testemunhas, sendo cinco de acusação e 15 de defesa.

Jonas e Jason são acusados de atira contra o auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e o sobrinho dele, o adolescente Jeferson Coelho da Silva, de 17, durante uma operação policial no aglomerado no dia 19 de fevereiro de 2011. Os soldados respondem por homicídio duplamente qualificado e de posse irregular de dois revólveres com numeração raspada, que teriam sido colocados no local do crime para justificarem o ataque. O cabo Fábio de Oliveira, de 45 anos, também teria participado das execuções, mas foi encontrado morto na cadeia dias depois da prisão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, que o crime contra Renilson foi cometido “sem qualquer razão útil ou necessária”, e com uso de recurso “que impossibilitou por completo” a defesa da vítima. Ainda segundo a denúncia, a morte do adolescente ocorreu para assegurar a impunidade do primeiro homicídio e foi também cometida mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Durante a instrução do processo, foram ouvidas 24 testemunhas, além dos dois acusados. A defesa argumentou que os militares agiram em legítima defesa e em cumprimento do “dever legal e do exercício regular do direito”. Os policiais foram pronunciados em outubro de 2011. Jonas Rosa e Jason Paschoalino foram exonerados por cometerem transgressões e violações no código de ética da Polícia Militar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)