O laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil que vai apurar de qual arma partiu o tiro que matou a passageira de um ônibus, na manhã desta segunda-feira, na MG-020, altura do Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste de Belo Horizonte, deverá ficar pronto em até 30 dias. Foi o que garantiu o capitão Warley Eustáquio da Silva Almeida, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar. O exame de balística vai detectar se o tiro partiu da arma do policial militar que reagiu ao assalto ou de um dos dois criminosos que acabaram mortos pelo policial.
O caso aconteceu por volta das 5h25. Os criminosos embarcaram no coletivo da linha 4156, que atende a cidade de Santa Luzia, e anunciaram o roubo na altura da MG-020. Um sargento do 22º Batalhão da PM estava no coletivo a caminho do trabalho. O policial se identificou, mas os homens não se renderam. Nesse momento, segundo a polícia, ele atirou nos assaltantes, que morreram no local. Os suspeitos foram identificados pela PM como Maciel Cândido Rosa e Cleiton dos Santos Silva.
A passageira, Maria Helena Marques Camilo, 46 anos, estava no coletivo junto com o marido e acabou atingida na cabeça. Ela chegou a ser socorrida para o Hospital João XXIII no helicóptero da PM, porém morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde. Os laudos da Polícia Civil poderão identificar de qual arma partiu o tiro que acertou a mulher. “O exame de balística será feito para saber de fato de qual arma partiu o projétil que atingiu a passageira e também as balas que acertaram os criminosos. Já sabemos que o projétil realmente transfixou um dos criminosos antes de acertar a mulher”, explica o capitão Almeida.
O sargento da PM que reagiu ao assalto foi preso. Um auto de prisão em flagrante foi lavrado e a arma do militar foi apreendida. Conforme a corporação, ele ficará a disposição da Justiça. Com os assaltantes foram apreendidas duas armas, sendo um revólver calibre 32 e uma réplica de pistola. Em nota, a PM lamentou a morte de Maria Helena.
Com informações de Cristiane Silva