Jornal Estado de Minas

Cratera que causou transtornos no Anel Rodoviário é fechada

Buraco abriu na manhã de segunda-feira no meio da pista, na cabeceira de um viaduto. Congestionamento no local chegou a oito quilômetros

Cristiane Silva Guilherme Paranaiba
- Foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press


Trabalhadores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) taparam a cratera que estava aberta no Anel Rodoviário, no meio do km 14Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o serviço foi concluído entre a noite de segunda e a madrugada desta terça-feiraO trânsito no local está liberado

O buraco de cerca de 50 centímetros de profundidade e 70 centímetros de largura, o suficiente para engolir a roda de um veículo, surpreendeu motoristas que passavam pelo Anel Rodoviário na manhã de ontemA cratera surgiu exatamente na cabeceira do viaduto que passa por cima da Avenida Dom Pedro II, sentido Rio de Janeiro, Bairro Jardim Alvorada, Região Noroeste da capitalNa volta para casa, motoristas precisaram ter paciência, já que o engarrafamento, de oito quilômetros, chegou até o viaduto sobre a Cristiano Machado, no São Gabriel, Região Nordeste de BH.

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Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv), as chuvas recentes causaram infiltração de água no solo, que provocou uma depressão na pistaCom a chegada de uma equipe do Dnit para iniciar os trabalhos de contenção da encosta sob o viaduto, os técnicos precisaram aumentar a área afetada e o buraco passou a ocupar duas faixasO reflexo no trânsito foi imediato, com filas até o viaduto São Francisco, que passa sobre a Avenida Antônio Carlos.

BARREIRA Militares que fazem o patrulhamento do trecho montaram uma barreira de cones no início da manhã, assim que receberam o comunicado do problemaSegundo o tenente Geraldo Donizete, comandante do policiamento na via, não houve nenhum acidente em decorrência do buraco“As chuvas recentes enfraqueceram a base e houve uma infiltraçãoSinalizamos o local e acionamos o Dnit”, disse o militar
Para resolver o problema, os técnicos do órgão federal precisaram abrir o buraco, o que também inviabilizou a faixa da direitaComo a pista do meio no sentido Rio de Janeiro já estava interditada, restou apenas a faixa da esquerda para o trânsito.

“Houve um deslizamento de terra na junção do viaduto com o aterro da rodoviaCom isso, formou-se um buraco e o pavimento cedeu”, afirmou o engenheiro Davidson Matos Carvalho, supervisor da unidade local de Contagem do Dnit“Vamos fazer a contenção do barranco, compactar o material e restaurar o asfalto”, acrescentouAinda hoje, técnicos do Dnit devem voltar ao local para uma vistoria