Jornal Estado de Minas

Moradores de Pirapora contabilizam os prejuízos provocados pela chuva

O vento forte derrubou árvores e danificou telhados das casas em diversos pontos da cidade que ficou sem energia durante mais de três horas

Luiz Ribeiro
Árvore cai e atinge casa em Pirapora, no Norte de Minas Gerais - Foto: Aparício Mansur/Esp. EM

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Pirapora, na Região Norte de Minas, auxiliam os moradores na limpeza de suas casas, na manhã deste sábado, após uma forte chuva acompanhada de um vendaval que atingiu a cidade na madrugada de sexta-feiraO vento forte derrubou árvores e danificou telhados das casas em diversos pontos da cidade que ficou sem energia durante mais de três horasA tempestade também provocou a morte de um motoqueiro, que seguia pela BR-365 e, ao passar pelo trecho próximo a Ponte sobre o Rio São Francisco, entre Pirapora e Buritizeiro, bateu em árvores derrubadas na pista pelo vento forteEle morreu no local

A chuva acompanhada pelo vento forte começou volta de 1h da madrugada e durou cerca de duas horasO Corpo de Bombeiros de Pirapora recebeu oito chamadas devido a quedas de árvores e danos em muros e telhados das residênciasMas, não houve registro de nenhuma vítima na cidadeA Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e o SAAE também ajudaram aos moradores que tiveram suas casas inundadas pela enxurrada

A família da dona de casa Cleide Ferreira da Rocha Rodrigues, do Bairro Santo Antônio, passou por um grande sustoO vento forte provocou queda de um coqueiro, que derrubou a parede e o telhado de um quarto da casaPor sorte, ninguém estava no cômodo na hora que o coqueiro caiu
Moram cinco pessoas na residencia, incluindo uma criança de um ano e três meses“Na hora da tempestade, estávamos todos em casaGraças a Deus, ninguém se feriu”, comemora Cleide

Pirapora fica situada às margens do Rio São FranciscoCom o excesso de chuvas,aumenta a preocupação com os riscos de inundação de tres ilhas do Velho Chico (Pimenta, Coqueiro e Marambaia), situadas perto da cidade, onde vivem dezenas de famíliasOntem, a Defesa Civil Municipal informou que realiza trabalho de monitoramento nas tres ilhas, mas que ainda não havia registrados casos de pessoas desalojadas em função da elevação do nível das águas do Rio São Francisco