O Anel Rodoviário terá seus trechos problemáticos, nas interseções com as avenidas Amazonas, Ivai e Pedro II, licitados em janeiroA priorização de obras neste três segmentos foi resultado de um acordo entre o DER/MG e o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre – DNIT.
Essas primeiras intervenções correspondem à primeira etapa de execução das obras de melhoramentoAo longo de 2014 novas etapas do projeto serão concluídas possibilitando novas licitações e contratações de obras.
A urgência em readequar o Anel Rodoviário faz com que as obras sejam realizadas em etapasA primeira será a dos trechos problemáticos, já citadosEntretanto, para que seja viabilizada a contratação dos trabalhos pelo DER/MG, há a necessidade de celebração do Termo de Compromisso entre União e Estado para delegação de execução das obrasA minuta do Termo de Compromisso para análise do DNIT e assinatura entre as partes, foi encaminhada pelo DER/MG na primeira quinzena de dezembro de 2013.
Foi delegada pela União, ao DER/MG, até o momento, a elaboração dos projetos de engenharia, em que o Termo de Compromisso foi aditado com prazo de vigência até julho de 2015Este prazo contempla, além da elaboração dos projetos de engenharia, o envio da documentação pelo Governo de Minas de prestação de contas ao DNIT, para análise e aprovação dos investimentos.
Raio-X sobre o Anel
A Pesquisa de Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte apontou que o Anel é a via mais movimentada das 34 cidades que compõem a RMBH, com a passagem diária de 154.087 veículos.
Projetado para ser um contorno formado pelas BRs 040, 262 e 381, para que os veículos de carga e os viajantes não precisassem passar pela capital mineira, hoje o Anel se tornou a segunda via mais perigosa da capital, com 1.089 mortos e feridos em 2012, perdendo apenas para Avenida Cristiano Machado com 1.346.
O pico do tráfego do Anel Rodoviário ocorre entre às 8h e às 17h, quando passam por lá quase 11 mil veículosA maior parte do tráfego na via corresponde a automóveis, com 69% da frequênciaSeguem-se 19% de caminhões e carretas, 6,5% de motocicletas e 5,5% de ônibus.
(Com Agência Minas)