Mariana estava no clube, que fica na Rua Amável Costa, no Jaraguá, na Pampulha, em BH, em companhia de uma tia e sua prima adolescente“Ela e minha filha tinham descido várias vezes no toboáguaQuando vi as pessoas correndo em direção à piscina fui ao encontro da Mariana e, para minha surpresa, ela estava sendo retirada do ralo por um rapazNão sei quanto tempo ela ficou debaixo d’água”, contou a tia da menina, a comerciante Jacinta Helena, de 53.
Segundo ela, há décadas a família de seus pais é sócia do clube e frequenta o localJacinta contou que depois que sua sobrinha foi retirada da piscina foram realizados procedimentos de ressuscitação por cerca de 30 minutos“Usaram desfibrilador, mas o equipamento para aspiração da água do pulmão não estava funcionando”, disse a comercianteMariana Oliveira foi levada inconsciente para o Hospital Odilon Behrens.
Para o empresário Sérgio Luiz Oliveira, de 55, tio de Mariana, houve negligência do clube porque não havia um sistema de proteção no local“Minha sobrinha sabe nadar, só que foi sugada por uma tubulação na piscina
MORTES
Com a trégua da chuva e o forte calor as ocorrências de afogamentos tem sido frequentes no estadoDe 31 de dezembro até o começo da noite de sexta-feira, foram registradas pelo menos 12 mortes em rios, lagoas e represas em MinasUma das vítimas é o garoto Guilherme Souza Cabral da Silva, de 9, que se afogou no Ribeirão da Mata, em VespasianoEm Cana Verde, na Região Sul de Minas Gerais, um homem de 30 anos se afogou na represa de Furnas.