A Polícia Civil de Montes Claros, Norte de Minas, iniciou as investigações sobre o acidente que provocou a morte do gari Jeferson Ataíde de Almeida, de 30 anos, cujo corpo foi sepultado, no domingo à tarde. Ele morreu na manhã de domingo, depois que a moto que pilotava foi atingida por uma Saveiro, conduzida pelo vendedor Felipe Monção Menezes de Oliveira, de 25 anos, no cruzamento de uma movimentada avenida da cidade, a Mestra Fininha. A investigação é presidida pela delegada Talita Almeida.
Felipe retornava de uma boate e se envolveu no segundo acidente com morte num intervalo de seis meses. Ele é morador do Bairro Morada da Sera, região de classe média da cidade. No dia de agosto de 2013, o mesmo vendedor atropelou o jardineiro José Pereira Lima, de 60 anos, que estava numa bicicleta. O acidente aconteceu na avenida Sidney Chaves (bairro Edgar Pereira). Conforme boletim de ocorrência da Policia Militar, na ocasião, Felipe contou o ciclista atravessou no sentido transversal. Uma testemunha alegou que o jardineiro, que estava voltando do trabalho, tinha sido de outro acidente e teria perdido uma visão e parte da audição, o que teria contribuído para o atropelamento. Assim, o vendedor não sofreu nenhum tipo de punição.
O acidente que resultou na morte do gari aconteceu em dos cruzamentos da avenida Mestra Fininha no Bairro São Luis (área nobre da cidade) que tem semáforo, mas que não estava funcionando. A moto conduzida por Jeferson foi arremessada a uma distância de mais de 30 metros, o que indica que a Saveiro estaria em alta velocidade.
Felipe Monção alegou que o motoqueiro entrou na avenida sem prestar atenção no trânsito e não teve como evitar o choque. Conforme boletim da PM, o vendedor revelou que na noite de sábado frequentou um conhecido bar da cidade, onde ingeriu bebida alcoólica. Depois, foi para a boate “Madre”, onde, sustenta, não conseguiu álcool.
Porém, de acordo com a PM, ele se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi levado para a delegacia. Consta na ocorrência que, ainda quando estava sendo feito o registro do fato, o vendedor disse na frente de um policial: “mais um né. A p.. do cara morreu”, o que irritou um parente da vitima que também estava no local. Felipe foi submetido ao exame clínico, que deu resultado negativo para o consumo de álcool. Ainda na manhã de domingo, prestou depoimento na delegacia e foi liberado.
Ontem, na casa da família do gari Jeferson Almeida, na Vila, o clima era de muita revolta. “Infelizmente, é assim: quem tem dinheiro não fica preso”, lamentou a garçonete Vanessa Ataíde Almeida, uma das duas irmãs do gari.
Felipe retornava de uma boate e se envolveu no segundo acidente com morte num intervalo de seis meses. Ele é morador do Bairro Morada da Sera, região de classe média da cidade. No dia de agosto de 2013, o mesmo vendedor atropelou o jardineiro José Pereira Lima, de 60 anos, que estava numa bicicleta. O acidente aconteceu na avenida Sidney Chaves (bairro Edgar Pereira). Conforme boletim de ocorrência da Policia Militar, na ocasião, Felipe contou o ciclista atravessou no sentido transversal. Uma testemunha alegou que o jardineiro, que estava voltando do trabalho, tinha sido de outro acidente e teria perdido uma visão e parte da audição, o que teria contribuído para o atropelamento. Assim, o vendedor não sofreu nenhum tipo de punição.
O acidente que resultou na morte do gari aconteceu em dos cruzamentos da avenida Mestra Fininha no Bairro São Luis (área nobre da cidade) que tem semáforo, mas que não estava funcionando. A moto conduzida por Jeferson foi arremessada a uma distância de mais de 30 metros, o que indica que a Saveiro estaria em alta velocidade.
Felipe Monção alegou que o motoqueiro entrou na avenida sem prestar atenção no trânsito e não teve como evitar o choque. Conforme boletim da PM, o vendedor revelou que na noite de sábado frequentou um conhecido bar da cidade, onde ingeriu bebida alcoólica. Depois, foi para a boate “Madre”, onde, sustenta, não conseguiu álcool.
Porém, de acordo com a PM, ele se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi levado para a delegacia. Consta na ocorrência que, ainda quando estava sendo feito o registro do fato, o vendedor disse na frente de um policial: “mais um né. A p.. do cara morreu”, o que irritou um parente da vitima que também estava no local. Felipe foi submetido ao exame clínico, que deu resultado negativo para o consumo de álcool. Ainda na manhã de domingo, prestou depoimento na delegacia e foi liberado.
Ontem, na casa da família do gari Jeferson Almeida, na Vila, o clima era de muita revolta. “Infelizmente, é assim: quem tem dinheiro não fica preso”, lamentou a garçonete Vanessa Ataíde Almeida, uma das duas irmãs do gari.