Um sócio do Jaraguá Country Club, na Pampulha prestou depoimento na tarde desta quinta-feira para falar sobre o caso da menina Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, que morreu afogada após ter o cabelo sugado pelo ralo de uma piscina. O homem confirmou que a garota ficou submersa por três a quatro minutos. Até sexta-feira, o delegado Thiago Pacheco, da 3ª Delegacia de Venda Nova, deve ouvir pelo menos mais 12 pessoas.
De acordo com Pacheco, a testemunha contou no depoimento que as primeiras pessoas que socorreram a menina foram dois médicos e uma enfermeira que são sócios do clube. “Eles conseguiram retirar o cabelo de Mariana com a força bruta e também usaram um caco de vidro para cortar o cabelo”, diz o delegado. Em seguida, a menina foi levada inconsciente para o ambulatório do Jaraguá. Na sequência, foi socorrida por médicos do Serviço do Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O delegado e investigadores da 3ª Delegacia de Venda Nova, que estão responsáveis pelo caso, já ouviram 12 pessoas, porém, apenas a oitiva do sócio foi formalizada. “Com esses levantamentos já pudemos perceber que o primeiro sócio que chegou para ajudar a menina demorou aproximadamente 40 segundos”, disse.
O depoimento do sócio serviu para a polícia ter mais clareza de como os fatos aconteceram no dia do acidente. Até sexta-feira, entre 12 a 15 pessoas devem ser ouvidas pelo delegado. Entre eles estão, as três pessoas que prestaram os primeiros socorros à criança e funcionários do clube.
O delegado ainda espera os laudos da perícia que foi realizada no dia seguinte ao afogamento. “Vamos cruzar os laudos periciais para saber se vai precisar de uma nova perícia”, explicou Pacheco.