Enquanto a Polícia Civil de Minas Gerais tenta apurar a responsabilidade civil e criminal pela morte de uma menina de 8 anos que teve os cabelos sugados pelo ralo de uma das piscinas do Jaraguá Country Club na sexta-feira, em Belo Horizonte, no Espírito Santo uma menina da mesma idade foi vítima de acidente semelhante
Em Belo Horizonte, o delegado do 3º Distrito Policial de Venda Nova, Thiago de Oliveira Souza Pacheco, ouviu ontem a primeira testemunha no inquérito que apura a morte de Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anosO funcionário público Paulo César Araújo Cota é sócio do Clube Jaraguá e acompanhou o desespero das pessoas que tentavam resgatar a meninaSegundo ele, uma criança gritou por socorro tão logo percebeu Mariana presa no fundo da piscina e demorou 40 segundos para que a primeira tentativa de resgate ocorresse
Laudo
O laudo preliminar da perícia feita na piscina deve ficar pronto amanhã, segundo o delegadoEle adiantou que, dependendo do resultado, deve pedir um novo laudo com questões formuladas por ele“A bomba da piscina é fixa, eu já conheço o tubo de sucção e ele não pode ser trocado”, disseA piscina continua interditada e pode ser esvaziada para uma nova perícia
Pelo menos 12 pessoas serão ouvidas no inquérito, mas as duas médicas e o enfermeiro serão as testemunhas-chave, segundo o delegadoEle tem prazo legal de 30 dias para concluir as investigações, mas pretende encerrar o inquérito na próxima quarta-feira e encaminhá-lo à JustiçaFuncionários, diretor e presidente do clube serão intimados hoje a prestar depoimentoUma médica e um bombeiro, também sócio do clube, serão ouvidos hoje à tarde.