De acordo com o vice-presidente da CDL/BH, Marcos Innecco, essa decisão aumenta o custo do frete, e os estabelecimentos comerciais terão que repassar o gasto a mais para o consumidor final“O comércio não podia ser mais penalizadoAlém disso, a medida, pontual e isolada, não beneficiaria o trânsito, muito pelo contrário, o dificultaria, pois as vagas destinadas, hoje, exclusivamente, a carga e descarga de mercadorias também seriam disputadas por carros de passeio”, ressalta.
Marcos Innecco explicou ainda que ficou acordado nesta quarta, a necessidade de aumentar a área de carga e descarga na cidade, mas sem aumentar o custo, nem reduzir o espaço já existenteEle destaca que questões de mobilidade impactam de maneira significativa na economia da capital "Uma população mais satisfeita, provavelmente consumirá mais, e movimentará ainda mais os negóciosÉ preciso atender a demanda de mais espaços para estacionamento e o rotativo não é necessariamente a melhor solução", explica
O vice-presidente da CDL/BH disse que a decisão foi positiva nesse primeiro momento e destacou a importância do debate"Esta decisão é uma evolução de outros embatesÉ importante perceber que isso não foi uma norma imposta, mas sim uma oportunidade de conversar e escolher o melhor para a população, a cidade e o comércio"
Outra proposta estudada pela BHTrans é a carga e descarga restrita ao horário noturnoO vice-presidente da CDL/BH, avaliou a medida como inviável“É preciso pensar no alto risco de assaltosSeria necessário a contratação de segurança privada, o que acabaria inviabilizando o custo da operação”, explicou“E a descarga noturna também gera um alto índice de reclamação dos vizinhos, pois é um processo que gera ruídos altos e infringe a Lei do SilêncioEssa possibilidade seria viável apenas para alguns tipos de estabelecimentos, como bares e restaurantes, que funcionam a noite e até já a realizam", completou Innecco