Estatisticamente, o afogamento aparece como uma das principais causas de morte no BrasilEm 2011, este tipo de acidente ocupou o segundo lugar entre as causas gerais de óbito entre crianças de um a nove anos de idadeAlém disso, é a terceira causa de morte entre crianças e jovens de 10 a 19 anosEm todo o país, sete mil pessoas morreram em razão de afogamentos, o que representa uma média de 21 mortes por diaSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, os números são ainda mais impressionantes: 500 mil óbitos anuais, de um total de 10 milhões de afogamentos.
Com uma experiência de mais de três décadas como médico do maior hospital de trauma da América Latina, o pediatra e diretor de Emergências do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, Sílvio Grandinetti Júnior, convive, em todos os verões, com a rotina do atendimento a crianças e adultos vítimas de afogamentoSegundo o médico, o descuido dos responsáveis enquanto as crianças estão, principalmente, em piscinas, mas também em rios, lagos e mares, é uma das principais causas de afogamentos (45% dos motivos).
A curiosidade dos pequenos os predispõe a se colocarem, involuntariamente, em situações que representam perigoPortanto, a supervisão constante dos adultos é fundamental para a segurança das criançasNesses casos, a prevenção reduz em 85% o risco de afogamento.
No que tange aos casos de afogamentos que envolvem adultos, um dos principais fatores que potencializam as chances da ocorrência de acidentes é a ingestão de álcool e/ou outras drogasDo mesmo modo, quem não sabe nadar e se aventura a entrar na água está se expondo ao riscoO uso de álcool também faz com que o adulto diminua a supervisão sobre as crianças.
O tempo de submersão da vítima de afogamento é determinante
(Com Agência Minas)