O projeto de implantação do Museu Regional do Norte de Minas, que funcionará no Casarão da Fafil, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), receberá recursos da ordem de R$ 150 mil. O investimento foi viabilizado na parceira com o Grupo Rima por intermédio da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet).
O prédio em estilo colonial, datado de 1889 e localizado no centro histórico de Montes Claros, foi reformado pelo governo de Minas em 2009, como parte da primeira etapa de criação do Museu Regional. Na oportunidade, os recursos aplicados também foram viabilizados pelas empresas Cemig Cultural e Telemar (Oi Futuro), por intermédio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Atualmente, o projeto de implantação do Museu Regional está na fase de captação de recursos para a segunda etapa: aquisição de equipamentos e instalação de obras de acessibilidade. Elas estão orçadas em R$ 1.041,576,74, conforme o projeto inicial e os recursos destinados pelo Grupo Rima serão investidos nesses dois setores.
Aquisições
Já a pró-reitora de Extensão, professora Marina Ribeiro Queiroz, salienta que o “Museu Regional do Norte de Minas oferecerá ao público, especialmente à comunidade estudantil, um espaço cultural de maior relevância”. “Os recursos do Grupo Rima permitirão o início da segunda etapa do Museu Regional, com prioridade para as obras de acessibilidade e do projeto luminotécnico (aspectos de iluminação do local), além de aquisição de mobiliário e equipamentos”, acrescenta.
Em comunicado, o Grupo Rima destacou a importância do investimento, uma vez que o Museu Regional irá contribuir para o resgate da história e da cultura da região norte-mineira: “o gerenciamento da Unimontes é de grande relevância. O gesto demonstra o carinho que a empresa dedica à região, onde está presente desde a década de 70 do século passado”.
O Grupo Rima é líder na produção e comercialização de ligas à base de silício no Brasil, com empresas na região Norte de Minas. É o único produtor de magnésio primário do Hemisfério Sul. Os produtos são fabricados a partir de reservas próprias de dolomita e quartzo de alta pureza, em processos certificados pela norma ISO 9001/2000. A produção é sustentável, com o grupo contando com florestas, que produzem biocombustível sólido. Na região norte mineira, possui unidades nos municípios de Bocaiúva, Capitão Enéas e Várzea da Palma.
(Com Agência Minas)