Renata chegou a ficar presa por alguns dias no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no Bairro Horto, mas ganhou a liberdade provisória após o pedido de sua advogada ser aceito pela JustiçaAinda segundo a Polícia Civil, o delegado responsável pelo inquérito, Bruno Wink, não pediu a prisão da jovem, que deve continuar aguardando o resultado dos procedimentos em liberdade
O caso veio à tona em novembro de 2013No dia 23, um sábado, a mãe da criança procurou a polícia dizendo que o filho havia sido raptado quando ela estava no Centro de BH para comprar um presente para a cunhadaRenata disse que foi abordada por um casal de orientais acompanhado de um brasileiro armadoOs três tomaram o bebê do colo da mãe e fugiram em um carro pretoNa versão da mulher, o rapto aconteceu próximo à passarela do metrô da Estação Lagoinha.
Na segunda-feira, a Polícia Civil pressionou a mãe da criança depois de receber uma denúncia anônimaConforme o delegado Vanderson Gomes, chefe do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), Renata confessou o crime e disse que entregou o bebê para um casal do Rio de Janeiro nas imediações da rodoviária de Belo Horizonte.
Depois da confissão da mãe, a polícia mineira acionou a Delegacia Antissequestro (DAS) do Rio de Janeiro
Segundo a Polícia Civil, a negociação da entrega da criança aconteceu através de um siteEla afirmou que entregou o bebê, pois tinha dúvidas em relação a paternidade, mas um exame de DNA comprovou que o vigilante Johney Lima Santos Nulhia, 24 anos, é pai do garotoAtualmente, ele tem a guarda da criança