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Estado de Minas

Assaltante que deixou recado em galpão pode ter sido responsável pelo incêndio

Antes das chamas atingirem loja de produtos importados às margens do Anel Rodoviário, funcionários viram um suspeito deixar o local correndo


postado em 16/01/2014 06:00 / atualizado em 16/01/2014 07:06

Bombeiros combatem incêndio, que destruiu galpão de importados(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Bombeiros combatem incêndio, que destruiu galpão de importados (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Um incêndio destruiu um galpão de produtos importados no número 14.718 do Anel Rodoviário, no Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte. O fogo, que teria começado na vegetação nos fundos do Atacadão R$ 1,99, tomou conta da loja, de aproximadamente 2,5 mil metros quadrados, por volta das 13h. Pelo menos 10 viaturas e 23 militares do Corpo de Bombeiros foram deslocados para combater as chamas. De brinquedos a material de escritório, tudo foi queimado.

No momento do ocorrido, havia quatro funcionários no estabelecimento. Cerca de outros 10 estavam em horário de almoço. Não havia clientes no local. Os empregados acreditam que o incêndio tenha sido criminoso. A vendedora Marlene da Silva contou que, recentemente, a loja foi assaltada três vezes pelo mesmo ladrão. No último sábado, ele teria deixado um bilhete dizendo que voltaria, depois uma tentativa frustrada de encontrar dinheiro.


O buraco feito pelo bandido para entrar no Atacadão nem havia sido fechado ainda. “Vimos o rapaz correndo quando o fogo começou. Ele largou até o chinelo para trás”, afirmou Marlene. Ela disse ainda que foi um milagre ninguém ter se ferido: “Algumas pessoas costumam dormir nos fundos da loja, mas, hoje, havia ninguém”.

Cunhada da dona do comércio de importados, Lídia Neves Rodrigues estimou um prejuízo de mais de R$ 3 milhões. Parte do investimento, cerca de R$ 2 milhões, foi feito para o Natal e o período de venda de material escolar. Segundo ela, em dois anos de funcionamento, houve oito assaltos ao estabelecimento. No local, a cena era desoladora. Nada sobrou. O fogo consumiu o depósito, o escritório e todas as mercadorias, como louças, vasilhames e brinquedos. Só restaram as prateleiras de aço e as estruturas de equipamentos nos quais ficavam os caixas.

Fumaça No galpão ao lado, um depósito de pneus, funcionários retiraram o material com medo de o fogo se alastrar. Os bombeiros precisaram resfriar a parede para afastar o perigo. O promotor de merchandising Ramon Martins Csizmar, de 23 anos, passava pelo local quando viu as chamas e resolveu parar para ajudar a retirar os pneus. “Quando cheguei ainda era possível passar entre as estantes. Mas o fogo se alastrou bem rapidamente”, disse. A aspirante Vanessa Ávila, do 3º Batalhão dos Bombeiros, informou que a maior dificuldade de combate ao incêndio foi vencer a fumaça tóxica para entrar no local. Ela não confirmou se o incêndio foi criminoso.


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