No ano passado, a reportagem do esteve em 24 casas noturnas da capital e da região metropolitana e constatou que 16 não apresentaram pelo menos um dos itens exigidos pela legislação, embora 23 funcionassem com o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)Entre os donos de boates, o consenso é de um rigor maior na fiscalização no ano passadoAté então vistoriadas apenas uma vez por ano, os estabelecimentos passaram a receber bombeiros e fiscais da prefeitura três vezes“A fiscalização aumentou muito”, informou a dona do Engenho de Minas, no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul, Eliane Campos Machado.
A corporação também expediu circulares reforçando a atenção com itens como os materiais usados para o acabamento das instalações, como forros e pisos“Já existia uma fiscalização, mas não era tão criteriosa quanto é hojeA maioria dos estabelecimentos funcionava sem projeto de incêndio”, afirmou César Gomes, um dos diretores da Projecêndio, empresa especializada nesses projetos
O gerente do Clube Chalezinho, no Bairro Buritis, Região Oeste, Adelton Silva, informou que, além da fiscalização, os clientes ficaram mais exigentes“Muitos promotores exigem projeto de incêndio para fazer eventosAntes, tínhamos mais problemas com placas de sinalização de emergência arrancadas”, disse o gerente, que ampliou o treinamento dos brigadistas de incêndio.
Na Major Lock, no Bairro São Pedro, Centro-Sul, as mudanças foram a instalação de barras antipânico em todas as portas
MONTES CLAROS
Dos 17 estabelecimentos interditados pelo Ministério Público em fevereiro do ano passado, apenas um continua fechado, por não ter feito adaptações de segurançaDonos de casas de shows que fizeram as mudanças alegam que aprovam as medidas de prevenção dos bombeiros“Minha casa ficou fechada 20 dias e me endividei na época, mas sou a favor de oferecer segurança para as pessoas”, afirmou Carlos Fashini, dono da casa de shows MansãoO espaço, que funciona às sextas-feiras e fins de semana, tem capacidade para 2 mil pessoasEle conta que para atender todas as exigências de segurança, teve que investir R$ 70 mil na casa de shows, onde implantou quatro saídas de emergência e rampas, barras anti-pânico, sinalização iluminada sobre os pontos de saída e extintores.
Dos 17 estabelecimentos interditados pelo Ministério Público em fevereiro do ano passado, apenas um continua fechado, por não ter feito adaptações de segurançaDonos de casas de shows que fizeram as mudanças alegam que aprovam as medidas de prevenção dos bombeiros“Minha casa ficou fechada 20 dias e me endividei na época, mas sou a favor de oferecer segurança para as pessoas”, afirmou Carlos Fashini, dono da casa de shows MansãoO espaço, que funciona às sextas-feiras e fins de semana, tem capacidade para 2 mil pessoasEle conta que para atender todas as exigências de segurança, teve que investir R$ 70 mil na casa de shows, onde implantou quatro saídas de emergência e rampas, barras anti-pânico, sinalização iluminada sobre os pontos de saída e extintores.