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Estado de Minas

Casarão histórico que funciona como bar pega fogo em Ouro Preto, na Região Central

A cozinha do estabelecimento foi completamente consumida pelas chamas. Perícia feita pelos bombeiros não apontou danos à estrutura do imóvel


postado em 25/01/2014 14:11 / atualizado em 25/01/2014 13:28

Um casarão histórico de Ouro Preto, na Região Central, foi parcialmente destruído pelo fogo na manhã de ontem. Localizado na Rua Direita, o Barroco Bar, um dos mais tradicionais da cidade, teve a cozinha totalmente consumida pelas chamas. O incêndio começou por volta das 8h. No local, havia apenas um funcionário que cuidava da preparação de salgados que seriam expostos na vitrine. De acordo com o dono do estabelecimento, Antônio Maurício Maciel, o empregado deixou uma panela no fogão e foi para o salão do imóvel para arrumar mesas e cadeiras. De repente, ele viu fumaça saindo do local.

Antônio Maciel acredita que o fogo tenha se propagado para dentro do fogão e, como o gás estava aberto, alguma fagulha começou o incêndio. O funcionário usou um extintor para combater as chamas e gritou para o vizinho, da farmácia ao lado, ligar para os Bombeiros, que terminaram o trabalho. Foram necessários cerca de 80 litros de água e toda a ação ocorreu em cerca de 10 minutos.

A cozinha, que tinha forro e assoalho de madeira, foi rapidamente destruída. "Não fosse essa ação rápida, a essa hora, o Barroco e o Museu Guignard seriam cinzas", diz o proprietário. Outro problema era a quantidade de material inflamável por perto, como pacotes de cigarro e caixas de papelão. O teto do imóvel, de 395 metros quadrados, também é todo de madeira. O funcionário não se feriu e passa bem. O prejuízo estimado é de R$ 10 mil.

A perícia feita pelo Corpo de Bombeiros não apontou danos à estrutura do casarão, que abriga comércio há 70 anos. O imóvel já foi liberado para obras. Eletricista e pedreiro começaram os reparos ontem mesmo. O forro será reconstruído em material PVC antichamas. O bar deve ficar fechado por, pelo menos, três dias. De acordo com os militares, depois do rescaldo, foram feitas vistorias nas casas vizinhas também para avaliar danos, mas nada foi constatado.


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