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Estado de Minas

Homem mata a própria mulher a facadas e golpes de marreta e aciona a PM em seguida

O suspeito já responde processo por agressão e a vítima havia sido beneficiada por medida protetiva concedida pela Justiça


postado em 25/01/2014 15:31 / atualizado em 25/01/2014 15:36

Um crime brutal na cidade de Lagoa da Prata, na Região Centro-Oeste de Minas, chocou até mesmo os policiais militares que atenderam a ocorrência. Uma mulher de 39 anos foi morta na madrugada deste sábado dentro da própria casa depois de ser atingida várias vezes por golpes de marreta e facadas. O principal suspeito é o ex-marido da vítima, que acionou a PM por volta das 4h30, confessando a autoria do homicídio. Jimar Calisto Pedro, de 43 anos, já responde a um processo por agressão e chegou a ser impedido pela Justiça de se aproximar da companheira.

Rosinete Aparecida do Carmo Pedro era casada com Jimar, mas os dois não estavam morando juntos. Segundo o soldado Felipe Prado Vilela, do 7° Batalhão da PM, o casal tem um longo histórico de brigas, o que fez com que a mulher fosse beneficiada recentemente com uma medida protetiva que impedia a aproximação do marido. Apesar disso, o homem relatou aos militares que visitava os filhos com frequência na casa da vítima.

Jimar contou à polícia que, na madrugada de hoje, conversava com Rosinete quando tentou se aproximar e forçá-la a ter relações sexuais com ele. Como ela se negou, ele teria se irritado com a mulher e começou a agredi-la, ferindo-a com uma faca. Ao ver que ela ainda estava viva, ele a atingiu com uma marreta e depois jogou sobre ela uma máquina de costura, o que provocou traumatismo craniano. Depois do crime, foi Jimar quem ligou para a Polícia Militar relatando o que havia feito.

Quando a PM chegou ao local, o suspeito havia fugido, mas ligou novamente para os militares informando que estava sobre a ponte de um rio, na estrada que liga Lagoa da Prata a Luz, e que pretendia se matar. Ele chegou a pular, mas foi resgatado pelos policiais, que o prenderam no local. Segundo o soldado Vilela, apesar da tentativa de suicídio, durante a conversa com a polícia, Jimar se mostrou frio em relação aos fatos e não demostrou arrependimento. O caso foi encaminhado para a delegacia de plantão da Polícia Civil de Bom Despacho.


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