A proposição tem origem no Projeto de Lei 332/13 do vereador Ronaldo Gontijo (PPS)A ideia era que os estabelecimentos comprovassem a prestação de serviço de manobrista e, com isso, fossem beneficiadas com a vaga na portaFicaria a cargo da BHTrans sinalizar o local do estacionamento, com custo das placas pago pelos donos dos comércios
No veto, o prefeito considerou que a proposição vai contra resolução do Contran que dispõe sobre reserva de vagasNa regra, a destinação de estacionamento especial vale apenas para veículos de aluguel, portadores de deficiência, idosos, carga/descarga, ambulâncias, rotativo e viaturas policiaisLacerda também levou em conta que a proposta do Legislativo viola a função da BHTrans em regulamentar o trânsito da capital
O serviço de manobrista já foi alvo de polêmicas na capital em 2012, principalmente por causa da atuação dos profissionais na região centro-sulEles foram alvo de ação do Ministério Público exigindo o fim da atividade irregularA partir daí, ficaram na mira da fiscalização da prefeitura, gerando reação das empresas do ramo que não concordaram com a ilegalidade