Minas Gerais é o estado que teve o maior crescimento no número de mortes em crimes relacionados ao uso de serviço bancário entre 2012 e 2013. Ao todo, seis pessoas foram assassinadas no período, contra uma no ano anterior, o que representa um aumento de 500%. O número foi apresentado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), que fizeram o levantamento com base em notícias da imprensa e com o apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Em todo país, foram registrados 65 homicídios.
As mortes registradas em Minas foram todas em cidades do interior. Dois assassinatos foram em saidinha de banco, outros dois em assalto a caixas eletrônicos. Também houve registro de morte durante abastecimento a caixas eletrônicos e em um roubo a banco. As vítimas eram clientes, pedestres e vigilantes.
Duas das mortes aconteceram em Barbacena, na Região Central de Minas Gerais em agosto de 2013. Um homem, que havia acabado de sacar R$ 11 mil em uma agência do Banco Bradesco, caminhava junto com a mulher por uma rua do Centro da cidade quando foi abordado por um criminoso armado. A vítima reagiu ao assalto e foi baleado. Um pedestre também levou um tiro no peito. Os dois morreram. Uma terceira pessoa acabou atingida na perna. Os ladrões acabaram presos horas mais tarde.
Números no restante do país
Em todo país, foram registrados 65 homicídios. A maioria foi durante saidinha de banco, que provocou 32 mortes. O assalto a correspondentes bancários vem logo atrás com 14 óbitos, seguido de roubo a agências, que tirou a vida de oito pessoas. Conforme a pesquisa, a maioria das vítimas eram clientes (36), seguido de vigilantes (10), transeuntes (5) e policiais (7).