Um homem foi preso depois de assaltar uma fábrica de brinquedos e doces no Bairro Renascença, na Região Nordeste de Belo Horizonte na última segunda-feiraEle é ex-funcionário da empresa e havia pedido conta em novembro de 2013Não satisfeito com os produtos arrecadados no roubo, tentou extorquir dinheiro do ex-patrão alegando que iria matar familiares deleAo ser preso, negou o crime e disse que foi obrigado por outras pessoas a cometer o ato Luciano Gustavo de Oliveira Moreira, de 25 anos, foi apresentado na tarde desta sexta-feira
O crime aconteceu na última segunda-feira na Rua DelfinópolisLuciano chegou na empresa por volta das 21h com uma pistola e rendeu o sobrinho do dono do estabelecimento“A vítima foi levada para dentro da fábricaLá, o criminoso rendeu o empresário e um funcionário que foram amarrados e algemados”, afirma do delegado Rafael Lopes Azevedo, da 1ª Delegacia Regional Leste, responsável pela investigação
Luciano roubou uma pequena quantidade de dinheiro, celulares, controles remotos e outros materiais da fábricaEm seguida, fugiu
Durante a ligação, o criminoso ameaçou a vítima e exigiu o dinheiroTambém informou que no dia seguinte mandaria um motoboy pegar a quantiaNa terça-feira, pediu a um morador de rua para entregar dois chips de celular e uma carteira de com documentos na empresaEm seguida, voltou a ligar“Desta vez falou que a entrega do material era uma prova que iria mandar o motoqueiro para pegar o dinheiro na tarde do dia seguinte”, diz o delegado
O empresário, após o segundo contato, foi até a delegacia de contou o que aconteceuPoliciais da 1ª Delegacia Regional Leste se posicionaram na empresa à espera do motociclista
Ao conseguir identificar o suspeito, a polícia foi até a casa dele, no Bairro Renascença, e conseguiu prender o homemDurante o depoimento, negou o crime e contou uma versão que não convenceu o delegado“Ele contou que estava passando pela rua da fábrica na segunda-feira e que foi abordado por dois motociclistas que o obrigaram a cometer o crimeEm relação a extorsão, disse que também foi obrigado pelos mesmos homens”, conta o policial
Luciano trabalhava na empresa até novembro de 2013 quando pediu contaAo ex-patrão, disse que precisava de dinheiro para quitar dívidas relativas ao tráfico de drogas