Os primeiros passageiros a embarcar e a desembarcar numa Estação de Transferência (ET) do Move, o BRT de Belo Horizonte, foram 30 atores que trabalharam nessa sexta-feira na montagem oficial da peça publicitária que a prefeitura da capital pretende exibir antes da inauguração do primeiro corredor, no dia 15Em dois grupos de 15 pessoas, um no ônibus e outro na estação, os atores se comportaram como os usuários do sistema no dia a dia, entrando na ET do Bairro União, na Região Nordeste, por roletas e aguardando enfileirados antes das portas de vidro pelo embarque na parte da frente do coletivoQuem estava no interior do transporte articulado descia pela porta de trásEnquanto as simulações eram feitas, as obras seguem ao longo dos 7,1 quilômetros do corredor da Avenida Cristiano Machado, que tem duas semanas para ser finalizado.
Do momento em que o Move abriu suas portas automáticas nas ETs, cada grupo de 15 atores levou em média sete segundos para entrar ou deixar o veículoFora o tempo de aproximação e de partida do veículo, levaria 1 minuto e 15 segundos para que abrigasse sua capacidade máxima planejada, de até 160 passageirosNa ET União, já estão instados todos os equipamentos necessários para o funcionamento, como os displays eletrônicos de informações sobre a aproximação das linhas, três catracas que vão liberar a passagem com o cartão da Transfácil, uma portinhola para pessoas com limitações motoras e uma bilheteria para receber valores em dinheiro de quem não usa o cartãoSó naquela estação circularão oito linhas: 80 (São Gabriel-Lagoinha), 82 (São Gabriel-Hospitais), 8207 (Maria Goretti-Estrela Dalva), 8850 (Estação São Gabriel-Estação José Cândido da Silveira), 62 (Estação Venda Nova-Savassi-Hospitais), 66 (Estação Vilarinho-Hospitais), 8451 (Estação São Gabriel-Alto dos Pinheiros) e 8551 (Estação São Gabriel-Avenida Carlos Luz).
CANTEIRO DE OBRAS A reportagem do EM percorreu a Avenida Cristiano Machado e anotou muitas estruturas inacabadas, seja na área do pavimento e que rodarão os veículos, seja nas 18 ETsPelo menos 15 estações ainda precisam terminar suas rampas, instalar catracas, afixar equipamentos eletrônicos ou montar as portas automáticas de vidroSeis passarelas que eram usadas pelos pedestres e foram desmontadas para a abertura das frentes de trabalho ainda não foram reconstruídas e três plataformas não têm o cabeamento elétrico armadoNa Estação de Integração São Gabriel, no pátio onde os ônibus articulados vão manobrar e operar com passageiros só foram instaladas as colunas de concreto, faltando a coberturaO espaço ainda é de terra batida e a passarela que vem do metrô ainda não ficou pronta.