Segundo o provedor do hospital, Paulo César Gonçalves de Almeida, não existem evidências de que as pessoas morreram por conta dos sintomas causados pela bactéria, mas sim, devido às doenças graves que contraíramEle deu entrevista coletiva ontem junto aos médicos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI), diretoria clínica e controle de infecção hospitalar
O infectologista Luciano Fernandes, da equipe de controle de infecção hospitalar do Aroldo Tourinho, explicou que, em nenhum dos casos, é possível afirmar que a KPC foi a causadora exclusiva das mortes, pois as vítimas tinham doenças graves“Todos os pacientes já estavam internados em estágio crítico e avançado de outras doençasEsse estágio potencializou os efeitos da KPC, que só provoca infecção em pacientes imunossuprimidos, ou seja, que estejam com índices muito baixos de imunidade”, reforçou o provedor.
Uma mulher morreu em novembro, outra em dezembro e um homem no fim do mês passado.