De acordo com o delegado Fernando Lima, responsável pelas investigações, a primeira investigação será sobre a origem do dinheiro que era usado pela quadrilhaAs contas bancárias de alguns envolvidos foram bloqueadas e a polícia pretende aprofundar outras questões, como a da sonegação fiscal“O segundo (inquérito) é para apurar de forma mais detalhada quem são as pessoas beneficiadasAlguns já foram até denunciadosComo foi uma operação muito complexa, demanda uma apuração maior”, explica Lima.
A operação que resultou no esclarecimento da fraude foi denominada “Hemostase” em referência aos procedimentos nos processos cirúrgicos destinados a estancar hemorragiaVinte e uma pessoas foram presas em 3 de dezembro
Resultado de oito meses de trabalho, a investigação mostrou que o grupo montou uma engenharia que garantiria a entrada de quem pagasse pela vaga de duas maneirasNa mais simples, o candidato a médico recebia o gabarito via celular ou ponto eletrônico, enquanto fazia a provaNa mais sofisticada, bastava fazer o exame
As investigações também concluíram que um dos membros da quadrilha comprou provas da edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de um fiscal e repassou os gabaritos aos candidatos, que pagavam até R$ 100 mil pelas informaçõesCelulares e pontos eletrônicos foram usadosSegundo o delegado Fernando Lima, os resultados foram encaminhados à Polícia Federal, que continua com as investigações para apurar a possível fraude no exame(Com informações de Guilherme Paranaíba e Tiago de Holanda)
VEJA COMO FUNCIONAVA A FRAUDE NOS VESTIBULARES DE MEDICINA
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ENTENDA A FÓRMULA DA FRAUDE NO ENEM 2013 (CLIQUE PARA AMPLIAR A IMAGEM)
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