A ex-estudante de direito, Érika Passarelli Vicentini Teixeira, acusada de arquitetar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro, será julgada na próxima quinta-feira no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, na Região Central de Minas GeraisA mulher está presa desde março de 2012, quando foi encontrada pela Polícia Civil de Minas Gerais trabalhando em uma casa de prostituição no Rio de Janeiro.
Mário José foi executado em agosto de 2010O corpo foi achado com três tiros às margens da BR-356Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, também respondem pelo crime acusados da execuçãoPai e filho foram presos e liberados por alvará de solturaO processo foi desmembrado, por isso os outros dois réus serão julgados em outra ocasião
O crime foi cometido depois que o pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiáriaO plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de MárioA estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o paiNo entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro
Os rastros de Érika foram seguidos durante quase dois anosAté a Polícia Federal ajudou na procura pela mulherA polícia teve notícias dela em Paranaguá (PR), no interior de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, antes de encontrá-la no Rio de Janeiro em uma casa de prostituiçãoAlém do crime contra o pai, a ex-estudante responde a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BH.