A Polícia Civil vai investigar crimes relacionados a uma série de ataques a ônibus da linha metropolitana 4390, que liga o Bairro Córrego das Calçadas, em Santa Luzia, na Grande BH, ao Centro de Belo Horizonte. O primeiro é a denúncia de lesão corporal contra um jovem de 16 anos e outros são danos a cinco coletivos, um deles incendiado no ponto de partida.
Segundo passageiros, tudo começou quando o adolescente pulou a roleta e foi repreendido por dois homens, supostamente a serviço da empresa Rodap, responsável pela linha. Um deles estava armado, de acordo com testemunhas, e teria usado a arma para intimidar o jovem, que disse também ter sido agredido com tapas no rosto.
Usuários reclamam da retirada dos cobradores da linha, que teriam sido substituídos pelos próprios motoristas, além de problemas com a estrutura dos veículos e falta de coletivos para atender à demanda local.
A confusão de ontem começou cedo, no ônibus que deveria sair às 6h10 da Avenida Engenheiro Felipe Gabrich, ponto de partida da viagem rumou a BH. O jovem P.C. D.S., de 16 anos, assumiu que pulou a roleta. “O fiscal apareceu e me mandou sair. Falou que eu iria aprender a entrar direito em um ônibus e me agrediu verbalmente”, diz o adolescente. Ele acrescenta que chegou à roleta e pagou a passagem, mas foi levado de volta à porta da frente e levou tapas no rosto.
O motorista Ildeu João de Matos tentou continuar a viagem, mas foi impedido pelos passageiros. “Todos desceram e começou uma confusão. Outros ônibus pararam e os dois fiscais fugiram”, conta o técnico em segurança eletrônica Hebert Ferreira de Souza, de 38, que também estava no coletivo.
Moradores das proximidades começaram então a depredar os ônibus parados no tumulto, incendiando um deles e obrigando a intervenção do Corpo de Bombeiros. “A confusão foi resultado de uma série de problemas. Desde janeiro não tem mais cobrador nos ônibus. Os motoristas chegam a ficar um longo tempo cobrando passagem”, diz Hebert.
A Polícia Militar interveio, mas ninguém foi preso. O menor foi encaminhado à companhia da PM como vítima, acompanhado de seis testemunhas e quatro motoristas. Ainda revoltados, moradores foram até a esquina das ruas Duque de Caxias e João Miranda e impediram a passagem de outro ônibus da mesma linha. O motorista Juvenil da Silva Amâncio, de 32, saiu pouco antes de as vidraças serem atingidas por mais pedras.
Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, o Ato Complementar 30, de 2012, relacionado ao regulamento do serviço de transporte coletivo intermunicipal e metropolitano, determina que dois tipos de ônibus, conhecidos como mini e midi, podem rodar sem cobrador. Já os convencionais precisam do agente. Um dos diretores da empresa Rodap, Eloísio Silveira, disse que o ônibus queimado é do tipo midi, portanto, não precisava de cobrador, e acrescentou que a transportadora não tem funcionários que andam armados.
Segundo passageiros, tudo começou quando o adolescente pulou a roleta e foi repreendido por dois homens, supostamente a serviço da empresa Rodap, responsável pela linha. Um deles estava armado, de acordo com testemunhas, e teria usado a arma para intimidar o jovem, que disse também ter sido agredido com tapas no rosto.
Usuários reclamam da retirada dos cobradores da linha, que teriam sido substituídos pelos próprios motoristas, além de problemas com a estrutura dos veículos e falta de coletivos para atender à demanda local.
A confusão de ontem começou cedo, no ônibus que deveria sair às 6h10 da Avenida Engenheiro Felipe Gabrich, ponto de partida da viagem rumou a BH. O jovem P.C. D.S., de 16 anos, assumiu que pulou a roleta. “O fiscal apareceu e me mandou sair. Falou que eu iria aprender a entrar direito em um ônibus e me agrediu verbalmente”, diz o adolescente. Ele acrescenta que chegou à roleta e pagou a passagem, mas foi levado de volta à porta da frente e levou tapas no rosto.
O motorista Ildeu João de Matos tentou continuar a viagem, mas foi impedido pelos passageiros. “Todos desceram e começou uma confusão. Outros ônibus pararam e os dois fiscais fugiram”, conta o técnico em segurança eletrônica Hebert Ferreira de Souza, de 38, que também estava no coletivo.
Moradores das proximidades começaram então a depredar os ônibus parados no tumulto, incendiando um deles e obrigando a intervenção do Corpo de Bombeiros. “A confusão foi resultado de uma série de problemas. Desde janeiro não tem mais cobrador nos ônibus. Os motoristas chegam a ficar um longo tempo cobrando passagem”, diz Hebert.
A Polícia Militar interveio, mas ninguém foi preso. O menor foi encaminhado à companhia da PM como vítima, acompanhado de seis testemunhas e quatro motoristas. Ainda revoltados, moradores foram até a esquina das ruas Duque de Caxias e João Miranda e impediram a passagem de outro ônibus da mesma linha. O motorista Juvenil da Silva Amâncio, de 32, saiu pouco antes de as vidraças serem atingidas por mais pedras.
Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, o Ato Complementar 30, de 2012, relacionado ao regulamento do serviço de transporte coletivo intermunicipal e metropolitano, determina que dois tipos de ônibus, conhecidos como mini e midi, podem rodar sem cobrador. Já os convencionais precisam do agente. Um dos diretores da empresa Rodap, Eloísio Silveira, disse que o ônibus queimado é do tipo midi, portanto, não precisava de cobrador, e acrescentou que a transportadora não tem funcionários que andam armados.