Foi adiado para a próxima segunda-feira, dia 10 de fevereiro, o julgamento de Érika Passarelli, acusada de arquitetar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro. O júri estava marcado para esta quinta-feira, no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. Até o momento, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não informou o motivo do adiamento.
Mário José foi executado em agosto de 2010. O corpo foi achado com três tiros às margens da BR-356. Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, também respondem pelo crime acusados da execução. Pai e filho foram presos e liberados por alvará de soltura. O processo foi desmembrado, por isso os outros dois réus serão julgados em outra ocasião.
O crime foi cometido depois que o pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiária. O plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai. No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro.
Em dezembro de 2012, o juiz Antônio Francisco Gonçalves, sentenciou a ré a responder pelo crime em júri popular. Em sua decisão, o magistrado considerou que a materialidade do homicídio está descrita no relatório de necropsia e nos laudos periciais. Também afirmou que há indícios suficientes de autoria. Durante a audiência, Passarelli negou a participação no crime e afirmou que tinha um bom relacionamento com o pai, de quem gostava muito.
Os rastros de Érika foram seguidos durante quase dois anos. Até a Polícia Federal ajudou na procura pela mulher. A polícia teve notícias dela em Paranaguá (PR), no interior de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, antes de encontrá-la no Rio de Janeiro em março de 2012, em uma casa de prostituição. Além do crime contra o pai, a ex-estudante responde a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BH.
(Com informações de João Henrique do Vale)
Mário José foi executado em agosto de 2010. O corpo foi achado com três tiros às margens da BR-356. Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, também respondem pelo crime acusados da execução. Pai e filho foram presos e liberados por alvará de soltura. O processo foi desmembrado, por isso os outros dois réus serão julgados em outra ocasião.
O crime foi cometido depois que o pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiária. O plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai. No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro.
Em dezembro de 2012, o juiz Antônio Francisco Gonçalves, sentenciou a ré a responder pelo crime em júri popular. Em sua decisão, o magistrado considerou que a materialidade do homicídio está descrita no relatório de necropsia e nos laudos periciais. Também afirmou que há indícios suficientes de autoria. Durante a audiência, Passarelli negou a participação no crime e afirmou que tinha um bom relacionamento com o pai, de quem gostava muito.
Os rastros de Érika foram seguidos durante quase dois anos. Até a Polícia Federal ajudou na procura pela mulher. A polícia teve notícias dela em Paranaguá (PR), no interior de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, antes de encontrá-la no Rio de Janeiro em março de 2012, em uma casa de prostituição. Além do crime contra o pai, a ex-estudante responde a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BH.
(Com informações de João Henrique do Vale)