Os militares chegaram no imóvel, localizado na Rua Bandonion, durante um patrulhamento de rotina na região“Vimos a movimentação do tráfico de drogas e ficamos monitorando por um tempo em um local estratégicoDepois nos deslocamos até a casa, mas os suspeitos fugiram”, afirma o soldado Madson Miranda
Quando a polícia chegava ao local, os moradores avistaram a viatura e fugiram pela janela dos fundos do imóvelDentro da casa foram encontrados 112 pinos de cocaína, nove pedras de crack, 30 buchas de maconha, 3 comprimidos de ecstasy, celulares, um relógio de valor aproximado de 3 mil, uma capa de colete balístico, e roupas camuflada semelhantes as usadas pelas forças armadasTambém foi apreendido R$ 20 mil em dinheiro“O material estava espalhado por diversos locais da casa”, diz Miranda
Populares afirmaram aos militares que o imóvel já é usado por criminosos há algum tempo“Informações que tivemos de populares é que a dona da residência já está presa pelo envolvimento com drogas e que o local está sendo utilizado por outras pessoas com o mesmo propósito”, explicou o soldado
O material apreendido foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) no Bairro Floresta
Ações intensas
Desde 24 de janeiro, com a instalação Aisp no aglomerado, o clima entre policiais e traficantes é tensoA guerra do tráfico também se intensificou e há denúncias de bandidos circulando armados entre comércios e moradoresNos últimos dias, a PM registrou dezenas de ocorrências isoladas de tráfico de drogas, porte ilegal de armas, falsidade ideológica, além de apreensões de grande quantidade de entorpecentes e muniçãoOs registros fazem parte de uma megaoperação iniciada com a inauguração a AispA polícia agora se faz presente no território que é o maior conjunto de favelas de Belo Horizonte, com cerca de 200 mil habitantes.
A implantação da unidade de segurança pública havia sido anunciada em março de 2013, pela então secretária-adjunta de Defesa Social de Minas Gerais, Cássia Virgínia Serra Teixeira Gontijo, em audiência na Assembleia LegislativaA medida foi tomada depois de conflitos entre moradores da região e policiais militaresO primeiro deles aconteceu em 2011, após morte do padeiro J.C.S., 17, e do tio dele, o enfermeiro Renilson Veriano da Silva, 39, durante uma operação policial no aglomerado