O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia Especializada de Repressão às Organizações Criminosas da Divisão de Operações Especiais (Deroc/Deoesp), que não avançou nas apurações, já que as testemunhas não contribuíram com muitas informações sobre o caso. “São testemunhas periféricas, que viram quando os ladrões fugiram com o carro, mas não conseguiram identificá-los. Já as imagens das câmeras de vigilância dos prédios próximos ao local do crime não apresentam imagens boas. É um caso complexo, que vai depender de informações anônimas para chegar aos criminosos”, disse uma fonte .
A localização do carro pode ajudar os agentes da Deroc avançar, já que moradores da área podem ter visto quando os assassinos abandonaram o veículo. A perícia, além de colher vestígios que possam identificar os criminosos, pode apontar quantos quilômetros o carro teria rodado, entre outros detalhes. Informações anônimas sobre os assaltantes podem ser dadas ao telefone do disque-denúncia (181).
Equipes da Deoesp estiveram na casa do tio de Matheus, o empresário Benedito Rezende, de 58, que mora quase em frente ao local do crime. As imagens obtidas do prédio dele mostram o estudante subindo a rua em direção ao Punto. Minutos depois, o carro surge descendo a rua em alta velocidade, levado pelos ladrões, que não têm os rostos visíveis. Os policiais tentam ainda analisar imagens de prédios vizinhos que possam ter registrado a movimentação da dupla..