O assassinato aconteceu dias depois de Leandro discutir com o vizinho, que é suspeito de envolvimento em roubos e adulteração de veículos. Leandro estava reclamando de um Gol azul, estacionado perto da casa dele, por desconfiar que era um veículo roubado. Isso gerou a raiva de Aníbal que é dono de um ferro velho.
A mãe e o tio de Leandro, que moram nas casas ao lado do barracão dele, acordaram com os disparos e chegaram a ser intimidados por um dos autores caso não retornassem para seus imóveis. Além de Aníbal, a polícia investiga a participação de um adolescente e outro homem no crime.
Segundo a PM, a aposentada M.G.B., de 58 anos, contou que, por volta da 0h30, acordou com os disparos e preocupada, já temendo pela vida de seu filho, correu para o barracão dele, construído ao lado de sua residência, na Rua Padre Argemiro Moreira, mas foi impedida de ajudá-lo.
De acordo com militares do 16º BPM, a mulher contou que, assim que colocou os pés na rua, foi abordada por um adolescente armado. O menor chegou a encostar a arma na cabeça dela e a ameaçou de morte, caso ela não retornasse para casa. Na sequência, a mãe disse ter ouvido mais tiros, seguidos de um ronco do motor de uma moto. Assim que os criminosos fugiram, ela correu até o barracão onde filho dormia e o encontrou já morto, no chão do quarto.
Histórico do suspeito
De acordo com o delegado Emerson Morais, da Delegacia Homicídios Leste, Aníbal tem passagens na polícia por sequestro, cárcere privado, receptação, roubo de carro e adulteração de veículos. Ele também é investigado pela morte do padrasto em abril de 2013, porque segundo a polícia, não aceitava o relacionamento da mãe. Aníbal negou o envolvimento de outras duas pessoas na morte de Leandro e também a autoria do homicídio do padrasto. .