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Estado de Minas

Polícia acredita que morte de empresário em Esmeraldas seja crime de mando

Dono de imobiliária, Anderson Campolina era alvo de ameaças e já tinha procurado a polícia


postado em 13/02/2014 06:00 / atualizado em 13/02/2014 07:47

Palio usado pelos criminosos foi encontrado queimado em estrada(foto: TV Alterosa/Reprodução)
Palio usado pelos criminosos foi encontrado queimado em estrada (foto: TV Alterosa/Reprodução)

A execução do empresário Anderson Augusto Campolina, de 47 anos, no começo da tarde de ontem, desafia a Polícia Civil. Dono da Bandeirantes Empreendimentos Imobiliária, ele foi assassinado a tiros quando chegava à casa da sogra, no Bairro Silverado, em Esmeraldas, na Grande BH. A principal suspeita é de crime de mando. Depois dos disparos, os três criminosos fugiram sem levar a caminhonete do empresário, uma Mitsubishi L200, R$ 5 mil em dinheiro, um notebook e um celular. Os agentes do 4º Distrito de Polícia de Esmeraldas apuraram que a vítima era alvo de ameaças.

Segundo o delegado Flávio Teymeny, parentes e funcionários de Campolina foram ouvidos. Há duas semanas, ele registrou ocorrência policial por ameaças que vinha recebendo, supostamente, de um ex-empregado. “Era um empresário do ramo imobiliário e colecionou inimizades em alguns negócios.”

Campolina foi morto por volta das 12h30. Ele estava na companhia da mulher, que foi visitar a mãe. Os criminosos esperaram a mulher descer da caminhonete para abordar o empresário. Sem falar nada, deram vários tiros. No corpo de Campolina foram constatadas 14 perfurações pelos peritos. Ele ainda chegou a ser levado ao Hospital 25 de Maio, em Esmeraldas, mas não resistiu aos ferimentos.

Policiais militares fizeram buscas para encontrar os assassinos, mas apenas o Palio placa HSC 6516, usado pelos três homens na fuga, foi encontrado queimado. Um morador da localidade de Cercadinho, no Distrito de Caracóis, a cerca de oito quilômetros de onde o empresário foi morto, encontrou o veículo queimado na LMG-432.

CÂMERAS A polícia tenta encontrar imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime e na rota de fuga dos assassinos. O delegado acredita que, além dos três homens, haja mais envolvidos na trama. “Há relatos de que um outro Palio, de cor prata, deu cobertura aos criminosos. Testemunhas também apontaram que os assassinos teriam fugido numa caminhonete L 200 de cor clara e que ainda viram um outro veículo não identificado de cor prata.” À noite, um grupo de policiais seguiu para Pará de Minas, Centro-Oeste, onde os bandidos teriam sido vistos.

Apesar de concentrar a maioria de seus negócios em Esmeraldas, Anderson Campolina morava em Belo Horizonte, em um prédio no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul. Ele era casado e deixa um filho adolescente e uma filha de 23 anos. Uma cunhada de Campolina disse que a família está chocada e pediu empenho da polícia para que seja feita Justiça.


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