Promotores visitaram a cadeia pública depois de receberem denúncias e flagraram que o local não mantém condições de segurança e higiene para os presos e agentes penitenciários. “Há sério risco de curto-circuito, o que pode ocasionar um incêndio, além de haver superlotação, com presos definitivamente condenados cumprindo pena no local”, afirma o promotor de Justiça, Gustavo Garcia Araújo.
O juiz Marcelo Alexandre do Valle Thomaz acatou os pedidos do MP e determinou que a cadeianão receba novos presos. Também ordenou que os detentos condenados em definitivo sejam transferidos para o sistema penitenciário em até 30 dias. Já os presos provisórios devem ser levados para outras unidades em até 50 dias
Segundo o magistrado, a medida é necessária para “resguardar a integridade física dos presos, sua dignidade e, principalmente, a segurança deles, dos agentes penitenciários e da população da cidade, que se encontra amedrontada diante da facilidade com que os detentos fugiram da cadeia no final do ano passado”.
O em.com.br entrou em contato com a Polícia Civil, que administra a cadeia pública, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto. .