Os veículos que irão circular pelos corredores do sistema rápido por ônibus de Belo Horizonte serão monitorados 24 horas por dia. Um Centro de Controle Operacional (CCO) foi criado no Bairro Floresta, na Região Leste de Belo Horizonte, para auxiliar os motoristas do Move. Os funcionários da central vão auxiliar em situações como eventuais mudanças de itinerário causadas por manifestações, além de atendimento a acidentes e assaltos. Os coletivos terão quatro câmeras internas e um painel, onde o condutor poderá se comunicar com o CCO.
O Centro de Controle Operacional foi apresentado na tarde desta quinta-feira. Ao todo, 90 pessoas vão trabalhar em quatro turnos. Cada funcionário ficará responsável por 70 veículos dos 428 carros que irão integrar o sistema Move. A intenção é atender rapidamente as ocorrências, como assalto e acidentes, e também resolver problemas como lotação de estações e falta de veículos.
Cada ônibus do Move terá quatro câmeras de segurança – três vão flagrar a movimentação dos passageiros e uma será instalada na parte da frente para mostrar o itinerário onde o veículo está passando.
Na central, os controladores saberão o trajeto do veículo, o motorista que está na direção, o tempo previsto da viagem, a velocidade, entre outros dados.
Dentro do coletivo, os passageiros também vão contar com painéis que irão mostrar os locais de parada e horários, além de informações sobre o itinerário. Um sistema de áudio, idêntico ao usado nos metrôs, vai esclarecer o trajeto aos usuários.
Estações
O monitoramento também será feito nas estações. Cada ponto dos corredores ganharão cinco câmeras internas. Nas áreas centrais, as plataformas terão oito equipamentos. Nesses locais, será possível detectar possíveis fraudadores. Por exemplo, quando uma pessoa usar o cartão de beneficiário, de idosos ou deficientes, terá a imagem captada pela central. Caso ela não seja o usuário beneficiado, terá o cartão cancelado e deverá prestar esclarecimentos.
Ainda nas estações, funcionários vão ajudar os passageiros e resolverão possíveis problemas que acontecerem durante o trajeto. Eles terão a responsabilidade de organizar filas, acionar a polícia em caso de acidentes e também solicitar ônibus reservas em caso de lotação.
A BHTrans anunciou que em abril será construído um outro centro de monitoramento na sede da empresa, no Bairro Buritis, Região Oeste da capital, que vai fiscalizar o trabalho da Transfácil..