Os suspeitos têm passagens por furto, roubo, ameaça, receptação, homicídio, tráfico de drogas e falsificação de placas de carros. J.P., que confessou o crime, fugiu do Centro de Internação Provisória Dom Bosco (Ceip), no Bairro Horto, Região Leste, em 8 de janeiro. Ele cumpria medida socioeducativa por ter matado o motorista de um ônibus que o fechou na Avenida Pedro II.
Segundo o comandante do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), tenente-coronel Carlos Alberto do Sacramento, eles foram presos após levantamento de informações com vizinhos, no Barreiro. Alguns moradores disseram ter ouvido J.P. dizer que o roubo no Gutierrez havia dado errado. A namorada de um deles também confirmou à PM que eles tiveram participação no crime. “Nós ficamos com patrulhamento intenso na região. Hoje pela manhã, a PM se deparou com veículo conduzido pelo J.. Ele tentou fugir. Um veículo Jetta com o R.C. dirigindo chegou”, conta. Houve perseguição e os três foram presos. Em entrevista, J.P. negou participação no crime e disse que não confessou nada à polícia.
O estudante Matheus Morais foi morto depois de visitar um amigo que se recuperava de uma cirurgia.
Alívio
A família de Matheus acompanha de perto as investigações e se diz aliviada após a notícia da prisão. Andréia Fonseca, prima do estudante, conta que os familiares nunca perderam a esperança de que os culpados fossem encontrados. “A gente agora quer que a justiça seja feita. Se Deus quiser, para que não façam mais com família nenhuma o que fizeram com a gente”, desabafa. Ela diz que, após o crime, seus parentes se sentem inseguros e não querem mais sair de casa. “De uma forma geral, a gente está vivendo uma situação complicada. A coisas precisam ser revistas.