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Estado de Minas

Guarda municipal usa taser para se defender e leva três tiros em posto de saúde

Três homens invadiram a Unidade de Pronto Atendimento no Bairro Primeiro de Maio e atiraram em um guarda e uma funcionária


postado em 24/02/2014 07:10 / atualizado em 24/02/2014 08:01

Um guarda municipal e uma técnica de laboratório foram baleados dentro de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Bairro Primeiro de Maio, Região Norte de Belo Horizonte. Três homens invadiram a unidade quando foram impedidos pelo guarda e pelo porteiro de visitar um paciente. Os tiros, disparados por um deles, espalharam pânico entre pacientes e profissionais da saúde.

De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta de 1h30, um homem foi até a porta da UPA, na Rua Oscar Lodo Pereira, pedindo para visitar um paciente internado. Ele estava acompanhando de dois colegas, mas foi autorizada a entrada de apenas um deles, o que gerou confusão. Conforme a PM, os três foram insistentes, mesmo com a orientação do guarda e do porteiro para aguardarem do lado de fora.

Durante o tumulto, o guarda colocou a mão na cintura, sacou a arma taser e disparou. Em resposta, um dos homens atirou contra o funcionário da segurança e ainda atingiu a técnica que estava na portaria da UPA. O guarda Leanderson Leonardo de Souza, 32 anos, foi atingido por três tiros no braço, peito e costas. A outra vítima, Carmem Maria Rangel Santos, 53 anos, foi baleada nas nádegas. Os dois feridos foram socorridos na própria unidade de saúde e depois encaminhados para o Hospital João XXIII, onde ainda estão internados.

A polícia já identificou o suspeito de atirar no guarda, reconhecido por meio de fotos e relatos de testemunhas. Rafael Maciel Correa, conhecido como “Sinistro”, é procurado por policiais na região. A PM informou que ele atua no bairro Primeiro de Maio.

Insatisfação

Médicos relataram para os policiais militares que o clima ficou tenso durante todo o domingo na UPA. No período da tarde, acompanhantes de um paciente de cadeira de rodas ficaram revoltados com a ausência de ortopedista no turno. Eles ameaçaram os profissionais da saúde dizendo que marcariam o rosto de médicos e voltariam para se vingar.


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