Jornal Estado de Minas

Sem ônibus, cooperativas de táxi têm dificuldade em atender demanda

Cooperativas da capital relatam maior número de chamadas registradas desde o início da manhã

Cristiane Silva Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
A greve no transporte coletivo de Belo Horizonte aumentou a demanda por táxis na manhã desta segunda-feira.
Algumas cooperativas que prestam o serviço relataram um grande número de chamadas recebidas desde as primeiras horas do dia.

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De acordo com a o diretor da Ligue Táxi BH, Valdir Silva Lélis, o aumento no número de chamadas da cooperativa na manhã de hoje foi de aproximadamente 30%. Ele falou sobre a dificuldade em atender a demanda, considerando que os taxistas também pegam passageiros na rua. “Os chamados ficam prejudicados, na medida do possível é enviado o táxi, mas a demora é maior e o prazo de espera também”, afirma.

A coordenação operacional da Coopertaxi BH informou que os profissionais da cooperativa realizaram 900 corridas entre as 6h e 10h de hoje, 60 a mais do que na segunda-feira passada. Além da alta da demanda, a empresa afirma que o trânsito congestionado em algumas vias dificultou o deslocamento dos taxistas.

Conforme o diretor operacional da Unitáxi, José Antônio França, foi preciso ampliar o número de funcionários no atendimento nesta segunda-feira. Segundo ele, o dia de greve provocou alta de 50% no número de chamadas, atendidas ou não, em relação à semana passada.

 

- Foto: Arte/Soraia Piva 

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